quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Suculentas em taças de barro

Em criança habituei-me a ver muitos catos e suculentas que a minha mãe tinha à volta da casa, entretanto a dado momento chateou-se - mulheres! - e desfez-se de tudo. Passados estes anos todos ela foi reunindo de novo uma coleção interessante de suculentas, mas só quer um vaso de cada variedade. Eu sempre que me desloco a alguma grande superfície de jardinagem deito o olho à secção de suculentas, e se vir algo diferente e que me chame a atenção trago sempre um vasinho para lhe oferecer.

Eu tenho algumas espécies diferentes de suculentas, umas que trouxe do que a minha mãe já não queria e ia acabar por deitar fora, ou filhotes que retirei, uma ou outra que comprei para mim, e outras até que encontrei abandonadas. É verdade, há pessoas que recolhem animais na rua e trazem para casa, eu já recolhi várias plantas abandonadas à sua sorte! Nada melhor que conseguir plantas de borla, e eu já recolhi algumas que até nem são assim tão baratas quanto isso.

Da minha experiência com suculentas, tenho visto que não precisam de muita altura de terra, mas sim de largura. As raízes são pouco profundas mas gostam de alargar para os lados, e os rebentos vergam, pousam na terra, enraízam e dão origem a novas plantas. Então comprei umas taças em barro, são relativamente baratas e bem mais funcionais que os vasos comuns e possibilitam ainda arranjos mais bonitos.

Então resolvi fazer os meus primeiros ensaios, e para já resolvi não inventar muito. Tinha um vaso com uma Echeveria glauca muito grande, e a tentar tirá-lo do vaso partiu-se ficando com vários bocados de plantas. Peguei em vários bocado e resolvi encher uma taça toda. E como também tinha comprado umas pequenas terrinas para experimentar, coloquei uma suculenta lá. 




Numa outra taça, peguei em várias pequenas Howorthia e decidi dispo-las em círculo. Creio que quando crescerem e ocuparem toda a taça irá resultar bem. Veremos depois!




Tenho uma outra espécie que aprecio e admiro principalmente a forma como se propaga. Uma simples folha cai na terra, começa a criar raízes e dá origem a uma nova planta. Há forma mais simples de propagar uma planta? Certamente que não!


Tenho uma planta já de tamanho substancial mas ficará à espera que compre uma taça maior para a colocar. E como se pode ver a falta de vasos é tanta que até está num caixote plástico!



Mas como tinha ainda mais uma terrina, resolvi pegar em algumas pequenas plantas de vários tamanhos e plantar, e ver se depois a cobrem totalmente.


Tenho mais algumas suculentas que futuramente irei fazer uns arranjos, ou cada espécie na sua taça, ou começando a inventar um pouco, e num espaço maior, colocar diferentes espécies e ver como resulta. Mas voltarei a este assunto assim que tiver novidades. 

4 comentários:

  1. Adoro taças com cactos...! Também tenho iguais a essas. Tenho umas suculentas que ficam vermelhas a pender das taças que ficam muito lindas. Mas eu acrescento uns seixos pelo meio de maneira que a terra não se veja. Quase não rego... só mesmo no pico do Verão.

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  2. Ah sim sim faltam-me os seixos :) ou gravilha, areia ou outro material para dar esse toque. Olhe tenho suculentas que não gostam muito da terra do monte, e agora passei quase só a usar composto nas suculentas.

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  3. Terra do monte nas suculentas nem pensar...! No inverno apodreciam todas. O melhor é uma terra arenosa, melhor calcária. Os cactos não toleram a humidade, e tambem não gostam de terra fertil.

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  4. Sim isso eu sei, aliás a maioria das pessoas mata os catos com excesso de água do que com a falta dela. Mas também já reparei que varia de espécie para espécie e umas são mais "esquisitinhas"! A minha mãe por exemplo, tem um Aloe variegata que cresce um bom bocado, depois dá vários filhotes e a planta mãe morre-lhe sempre! Eu já trouxe um filhote para mim e vamos ver como é que ele se dará comigo!

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