domingo, 12 de outubro de 2014

Pica-pau-malhado-grande

Novamente nas traseiras da casa, com a câmara ao ombro, tentando vislumbrar um esquilo, pois ouvia-o a roer uma pinha, eis se não quando, de repente pousa um pica-pau-malhado-grande (creio não estar enganado na identificação da espécie) num pinheiro-bravo  já bastante danificado de outros pinheiros que foram deitados abaixo pelos madeireiros. 






Deixou-se estar ali no pinheiro a bicá-lo durante algum tempo, suficiente para eu tirado algumas fotografias, e depois começou a trepar o pinheiro até ao topo, e lá voou para outras paragens.


O regresso sempre pontual

Já há semanas, quando saía para o trabalho, tinha visto de relance um pisco a esvoaçar sobre o relvado e perguntei-me se seria o meu amiguinho(a) que estaria de volta. Hoje pude finalmente confirmar, o pisco está de volta para passar o inverno cá em casa.


Não faço ideia para onde vai, em que país é que ficará a sua casa de verão, mas mais uma vez, e de forma pontual, chega sempre no início do outono. 

Estava nas traseiras da casa a mudar umas plantas de vaso e comecei a ouvir uns pequenos ruídos. De imediato fui investigar, e lá estava ele (ou ela). Ali bem perto de mim, a remexer nas folhas do chão a procurar bicharada para comer. 

Um pouco mais tarde fui para a frente da casa, começar a cortar as sebes, e vi-o a cantar no azevinho, de bico fechado.






Ao longe, só se via uma pequena bola cor-de-laranja, mais ou menos do tamanho de uma nêspera (ou magnório como por aqui se diz) e lá entoava os seus cânticos, mas num tom baixo. Ao longe alguém respondia.