domingo, 21 de fevereiro de 2016

E tu - quantas árvores já plantaste?

Mais uma caminhada este fim-de-semana, por terras de Vila do Conde. Em pleno inverno, algum frio pela manhã, principalmente quando se está à sombra, mas um dia que se proporcionou muito agradável e com sol quente. 

O percurso iniciou-se pouco antes da ponte medieval de D. Zameiro, e terminaria na Cividade de Bagunte, o sítio arqueológico mais antigo e de maior interesse do concelho. 



A organização prometia-nos uma surpresa para o final que ninguém saberia muito bem o que seria, e ficámos então a saber que estávamos convidados para plantar árvores, num terreno adquirido recentemente pela câmara municipal, onde se situa o tal sítio arqueológico, e que está a ser limpo aos poucos, e onde estão a ser plantadas árvores autóctones por entre os eucaliptos que ainda por lá se encontram. Só depois do antigo dono os deitar abaixo é que o terreno ficará livre deles. E terão de ser deitados abaixo com cuidado, pois se não irá estragar-se o que entretanto se fez, nomeadamente a plantação de árvores autóctones.

A caminhada foi acompanhada por um arqueólogo da câmara municipal, que nos foi dando o enquadramento históricas, e a determinada altura, já nos tinha falado de um pequeno terreno, de alguém endinheirado, que acedeu em plantar naquele espaço amieiros, e já nesse altura pensei, se isto tivesse alguma coisa a ver com o projeto 100 mil árvores, que está a limpar e a reflorestar, com a ajuda de voluntários, diversos terrenos da área metropolitana do Porto.



E foi então já no local que questionei se aquela projeto de reflorestação tinha alguma coisa a ver com o 100 mil árvores, e o arqueólogo/guia, confirmou que sim. E o mais curioso é que eu estou inscrito no projeto, mas até à data não me tinha sido possível participar, e quase sem querer acabei mesmo por participar, plantando duas árvores. 

E pronto, lá fomos monte acima, cada pessoa levava uma árvore, pegava numa ferramenta, e só tinha de plantar as árvores, mas o trabalho já estava facilitado visto que os buracos já estavam abertos. As árvores estavam em tabuleiros, já com um torrão de raízes generoso, e o nosso trabalho limitava-se a colocar a árvore no buraco, e a arrastar a terra, pressionando e deixando a árvore direita , logicamente. 

Das três espécies que por lá vi (castanheiros, sobreiros e azevinhos) escolhi inicialmente plantar um sobreiro, e depois um azevinho. Éramos um grupo de sessenta ou setenta pessoas, creio que facilmente teremos plantado mais de cento e vinte árvores. 

Infelizmente quando queria documentar o momento, a minha máquina fotográfica decidiu amuar e deixar de funcionar! De qualquer das formas, se algum dia for para aqueles lados, terei curiosidade em verificar como está a ficar aquele terreno.