sábado, 16 de julho de 2016

Parque Natural Douro Internacional - Miranda do Douro

Na despedida da Primavera desloquei-me à terra do sol nascente - Paradela (Miranda do Douro) - para uma caminhada pelo Parque Natural do Douro Internacional. 



Paradela é uma antiga freguesia, extremo nordeste e ponto mais oriental de Portugal, local do país que recebe os primeiros raios de luz do sol.


Ao longo de um estradão de terra batida preenchido por castanheiros e salpicado por rosmaninhos iríamos desaguar no primeiro miradouro sobre o rio Douro: o Miradouro da Penha das Torres, de onde se pode ver a última barragem espanhola.





E eis-nos chegados ao Miradouro (para mirar o Douro!) da Penha das Torres com a barragem espanhola em fundo:










Pausa para reabastecer energias e descansar um pouco à sombra, porque depois de tanta chuva, neste último fim-de-semana de primavera em meados de junho já se faziam sentir as altas temperatuas no planalto mirandês. E por alguma coisa se diz que, por lá, fazem nove meses de inverno e três de inferno. Agora imaginem por que terá sido que eu, mesmo tendo aplicado protetor solar 50+ (é verdade que só foi uma vez) acabei o dia com a testa e o nariz queimados! A paragem foi feita em Aldeia Nova já perto do Castro de São João das Arribas.





















Depois de uma noite mal dormida, e não foi por causa do empate da seleção, jogo que nem sequer tivemos oportunidade de ver, mas sim por causa do barulho de uma das muitas discotecas que estava junto do hotel - é verdade, Miranda do Douro, para quem gosta, tem bastante oferta de diversão noturna - no dia seguinte, domingo, fomos recebidos em Picote pela FRAUGA - Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote - e visitamos o Ecomuseu da Terra de Miranda e caminhamos um pouco pela aldeia até ao Miradouro da Fraga do Puio, antes de almoçarmos e de no final, antes de regressarmos a casa, ouvir o som da gaita de foles mirandesa tocada pelo mestre Ângelo das Arribas.










No Ecomuseu destaque para o Zimbro e para o Linho:











Um fim-de-semana muito bem passado por terras de Miranda, caminhando por entre a natureza com uma paisagem muito bonita e uma flora um pouco diferente do que estou habituado a ver e ouvindo falar, aqui e ali, por uma ou outra senhora já de idade avançada, a outra língua oficial de Portugal: o mirandês. E tive ainda o privilégio de ouvir o mestre Ângelo, que constrói com as próprias mãos as gaitas (de foles) que ele mesmo toca como ninguém. 

2 comentários:

  1. Ah Ah Ah! Não estavas mesmo a brincar!
    És demais!
    Fotos fantásticas :)
    SF

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    1. Mas achas que eu brinco com coisas sérias?! Sou um homem de palavra!

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