sábado, 29 de dezembro de 2018

Jardim Vertical Natural na Rua Mouzinho da Silveira


Fala-se agora muito em jardins verticais nas cidades e no aproveitamento dos pequenos espaços. Mas por estes dias, no Porto, deparei-me com um jardim vertical na cidade, mas natural! 
Na rua Mouzinho da Silveira, junto à Fonte Monumental e mesmo por cima do chafariz (de 1920) um imenso verde de vegetação espontânea cobre a parede granítica. E eu acredito que não seja coincidência que toda aquela vegetação esteja por cima de um chafariz.

Mas não sei o que terá acontecido pois há uns anos, podemos ver no Google Maps, que não estava assim. Tinha algum verde sim, mas não como agora com esta verdadeira cortina verde. 


O que é certo é estamos aqui na presença de um jardim vertical natural e que nem foi preciso ninguém plantá-lo! Logicamente que entretanto alguém acabará por limpar aquilo, ainda que eu até lhe ache graça. As fotografias não estão com grande qualidade (era um dia de chuva) mas quando lá passar de novo depois substituo-as por outras, melhores. 





quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

A Natureza Detesta o Vazio

A frase é de Pascal.

Tudo é precioso. E como se pode ver, nem aqueles pequeninos espaços entre o pavimento são desperdiçados pela Natureza, que os ocupa com um lindíssimo musgo verde. E muitas vezes a beleza está em coisas tão singelas como o chão que pisamos. 



terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O Homem Abandona - A Natureza Toma Conta (16)

A ideia de um pequeno passeio depois de almoço com os meus pais, levou-nos até ao Parque das Termas das Caldas de São Jorge, onde se iniciam vários trilhos pedestres.  Nestas freguesias de Santa Maria da Feira, como Canedo, Corga-do-Lobão, Pigeiros (onde ficam as Termas) vêm-se muitas casas e antigas fábricas ao abandono. Outrora boas casas senhoriais, hoje, fruto talvez da morte dos donos e do desinteresse dos herdeiros,  é a Natureza a tomar conta delas..., como é este exemplo mesmo junto ao parque:






quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Galeria da Biodiversidade - Jardim Botânico do Porto

No fim-de-semana passado, eu e um amigo, juntá-mo-nos à AMUT para uma pequena caminhada, desde a Ponte da Arrábida até ao Jardim Botânico do Porto. No jardim botânico esperavam-nos para uma visita guiada, quer pelos jardim, que já conheço muito bem, quer depois para uma visita à exposição Galeria da Biodiversidade do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto na Casa Andresen. 

Mal entramos dentro da casa impressiona o enorme esqueleto que pode comparar em tamanho com a árvore de Natal que se vê na imagem abaixo e que tem quatro metros e meio. E a primeira pergunta que surge é: de que animal é este esqueleto? Querem tentar adivinhar? 







Seguidamente subimos para o andar superior, e eu aproveitei para tirar uma fotografia dos jardins lá fora:


No expositor abaixo somos confrontados com os diversos tamanhos de ovos de aves que existem na Natureza. O maior é o de avestruz, o mais pequeno não está ali porque...? Porque o ovo é tão pequeno que não é possível fazer trespassar o fio pelo ovo sem o partir. Sabem de que ave é o ovo mais pequeno do mundo?



Aqui vemos um expositor com todas as raças de cães representadas a branco e, em baixo, a preto, de onde todas elas vieram: do lobo.





Num outro expositor as sementes e a sua localização no globo:




Num dos expositores mais interessantes, o milho. Sabem de onde é originário o milho? Do México. E quem trouxe o milho para a Europa? Como disse o guia, que diz que brinca com as crianças, foi o Cris.... Crist.... isso, foi o Cristóvão Colombo quando descobriu a América.

No expositor podemos ver o milho endémico; o milho já manipulado pela polinização cruzada pela mão do ser humano e, podemos confrontar-nos com o milho transgénico, o expoente máximo do capitalismo. Milho que tem incorporado herbicidas e que é estéril, ou seja, o agricultor tem de, todos os anos comprar novas sementes, pois estas não vão germinar. Este milho é comido pelos animais, e depois, quem come o animais? Nós! 



Conseguem identificar o milho transgénico na imagem abaixo? Brevemente todos os seres humanos serão assim, modificados geneticamente e, como Huxley escreveu no Admirável Mundo Novo, só os selvagens se reproduzirão (de forma repugnante) com recurso a um pai e uma mãe.





Num expositor em que vemos Darwin com dois coelhos, as pessoas ficam a saber como o coelho de Portugal Continental, ao ser introduzido na ilha de Porto Santo se tornou bem diferente. Ficou mais pequeno que a espécie original, e isso explica a teoria da seleção de Darwin. Só os mais capazes de se adaptar e evoluir ao meio sobrevivem. 




Isto que aqui deixei é só um cheirinho do que pode ser visto. Há muito mais para ver, até para cheirar e logicamente para aprender. Gostei bastante da visita e recomendo. Se passarem pelo Porto vão lá dar uma vista de olhos. O bilhete custa 5€ por pessoa, mas a entrada é gratuita nas manhãs do segundo domingo de cada mês.

domingo, 9 de dezembro de 2018

Diospireiro na Aldeia

Todos os ali faço a estrada principal da aldeia a caminho do trabalho e reparo sempre naquele diospireiro duma antiga casa senhorial. Outono é tempo de castanhas, de romãs mas também de diospiros. 



sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Aloe Variegata Cresce

Como cresce o meu Aloe variegata. Desde o ano passado que tem crescido muito e aparenta bastante vigor. Esta sempre foi para mim uma espécie complicada de manter, porque como já aqui o referi, não creio que goste muito de água. Mas com os cuidados certos é no meu entender uma espécie lindíssima para ter em casa. 

Dezembro 2018

Março 2017

sábado, 1 de dezembro de 2018

Echeveria Mandala

Esta semana a minha mãe arranjou mais uma espécie para coleção de suculentas. Acho que já a consegui identificar e será uma Echeveria mandala. Relativamente semelhante a uma outra Echeveria que tenho mas em azul, mas esta tem as folhas arredondadas e vermelhas nas pontas. Agora é esperar que se propague para ficar para mim também!


Florestas de Pequeninos Cogumelos

Enquanto andava a explorar o Parque de Arouca e antes de ter ido visitar o mosteiro, abriguei-me da chuva debaixo de uma glicínia e deparei-me com um cenário incrível de pequeninos cogumelos, quase a fazer lembrar pequenas florestas.