segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Rota da Citânia de Briteiros


Tinha-me chegado a informação de uma caminhada organizada pela Associação Vimaranense para a Ecologia à Rota da Citânia de Briteiros. Falei com amigo meu, vimos a disponibilidade de ambos, e resolvemos ir até lá com a sua companheira. O dia amanheceu excelente, um verdadeiro dia de Primavera. Como muito pontuais que somos, fomos dos primeiros a chegar, dez ou quinze minutos da hora marcada. Aos poucos, para nossa surpresa foram chegando bastantes carros e formou-se um grupo bastante grande.  









Entretanto, na exposição inicial ficamos a saber que a organização tinha decidido cortar do trilho a visita à Citânia de Briteiros (e percebo que como a entrada custa 3€, o grupo iria-se dividir e perder bastante tempo por ali) e a visita ao Museu de Cultura Castreja ficou agendado para depois de terminada a caminhada. Decidimos seguir com o grupo na frente e logo ver o que faríamos. E até que, mais ou menos a meio do percurso, quando alcançamos a estrada, resolvemos parar e decidir o que fazer. Decidimos ficar por nossa conta e risco (o meu amigo está sempre com os mapas dos percursos no GPS) e decidimos ir visitar a Citânia de Briteiros, porque, como dizia o meu amigo "vir a Briteiros e não visitar a Citânia...! (que ficava a poucas centenas de metros dali) enquanto todo o grupo restante seguia o plano estabelecido.












Depois de seguirmos o percurso da citânia calmamente, e de termos aproveitado para reabastecer energias, fizemo-nos ao percurso, no encalço do restante grupo, para logo em seguida nos termos deparado com um foco de incêndio, que a princípio achei que poderia ser uma simples queimada mas, cerca de meia hora depois, foram bem audíveis as sirenes dos bombeiros.



Já a caminhar para o fim (e depois de eu ter ficado sem sola numa das sapatilhas!) acabamos por não ir a um ponto de interesse, que na altura não conseguimos descortinar o que era, e que, percebi depois em casa, que os moinhos de Portuguediz era o local destinado ao piquenique, e por esse motivo, quando chegamos ao final, o parque de estacionamento ainda se encontrada repleto! 
Chegamos cedo, antes de toda a gente, e depois de um pouco de espera que o Museu de Cultura Castreja abrisse (às 14h00) fomos visitar o museu tranquilamente. (o mesmo bilhete da entrada na Citânia é válido para visitar o Museu)


Solar da Ponte





Pedra Formosa (proveniente de um balneário castrejo) ex-libris da Sociedade Martins Sarmento

Foi uma agradável caminhada, num dia esplêndido de Inverno, em muito boa companhia e que aliou as componentes de natureza e saúde à história e arqueologia. 

Nota negativa para as inúmeras motas que circulavam no percurso, algo que a meu ver é um completo absurdo. Acho que não faz sentido nenhum, pois se se preservam circuitos para caminhadas pedestres, ainda por cima numa zona de grande valor histórico com esta, e num piso de muita pedra granítica redonda, não é para andarem a circular motas que, além de destruírem os percursos ainda podem colocar em risco os caminheiros. 

4 comentários:

  1. Sem dúvida alguma, um belo e cultural passeio.
    Bjs
    :)

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    1. Sim, foi mesmo um belo dia. Eles vão fazer outra caminhada brevemente ;)
      Beijo

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  2. Parabéns pelo blog. Cativante pelas fotos e artigos. A documentação do seu passdeio, muito bom.
    Vou ficando, claro.
    Ana

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