Toupeira nos Vasos

   

 Chego a casa e reparo que um vaso onde está uma yucca tem a terra toda levantada e um bom bocado caído no chão. Ao lado, outro vaso, desta feita com um azevinho, o mesmo cenário. Fico à espreita e poucos segundos depois apercebo-me que está um bicho a cavar dentro do vaso porque consigo mesmo observar a terra a cair do vaso.

Só pode ser uma toupeira, pensei! Então vamos apanhar o bicho. Retiro o azevinho para fora, começo a despejar a terra para dentro de outra vsilha, e,lá esta ela, a toupeira!

Não por acaso a toupeira, que até é cega, escolheu estes dois vasos porque foram, recentemente, mudados e acrescentei composto orgânico proveniente da minha compostagem. Ou seja, por certo ela percebeu que teria ali muito por onde se alimentar. 

E como é que a toupeira conseguiu entrar par dentro do vaso? Simples, são vasos com grandes orificios de lado, e ela facilmente conseguiu entrar. 

Bonsais na Biblioteca

No domingo passado passei por Penafiel em plena Festa das Flores em que a avenida principal está transformada num horto gigante ao ar livre, onde se vendem plantas, árvores e arbustos e bastantes suculentas também. Na biblioteca uma exposição de bonsai. Um feliz associação: livros e árvores. 

 

Escalónia-Branca por Estaquia

O impressionante enraizamento desta estaca de escalónia-branca, um resto de poda que eu simplesmente espetei num vaso onde crescia uma Ginkgo biloba e deixei ficar durante o inverno até começar a crescer. A escalónia-branca tem como característica, além de dar flores brancas, exalar um cheiro a caril. 

Algumas Pessoas Não Merecem o Ar que Respiram

 A notícia é do Jornal de Notícias:

"Não se sabe quando aconteceu, nem quem o praticou, mas o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, não tem dúvidas que o Município foi alvo de “uma atitude criminosa”. Pelo menos 19 árvores e arbustos classificados da Avenida Montevideu, na zona da Foz, foram ontem encontradas com “furos de grande dimensão”, que o também vereador responsável pelo pelouro do Ambiente suspeita que tenham sido feitos para “inserir pesticidas com intenção de matar”.

Não consigo compreender o que leva uma pessoa a fazer uma aberração deste tamanho. Aqui na aldeia onde vivo, um artista já cortou uma árvore em frente do edifício de habitação social, mas querer matar 19 árvores, 19 metrosideros classificados na Foz do Porto. 

Ginkgo Biloba: A Coroação da Princesa

Ao que parece no dia de hoje todas as televisões portuguesas transmitiram a coroação do rei. A essa hora estava eu no jardim a plantar uma Ginkgo biloba. Mas não uma ginkgo qualquer, estamos a falar duma filha (ou filho) da rainha das Virtudes, a maior Ginkgo biloba do país! Depois de ter recolhido sementes há dois anos da maior Ginkgo biloba do país e de no ano passado ter as primeiras arvorezinhas, eis que me resolvi a plantar uma no jardim. 

Ontem já tinha andado a fazer uma bela cova e hoje resolvi enchê-la com composto orgânico, misturado com alguma da terra que saiu do buraco e depois foi só colocar a pequena árvore, aconchegar a terra e regar bem. 

Estamos a falar de uma espécie que pode durar mil anos e é de crescimento lento. Eu espero ao menos poder vê-la crescer alguns metros. Aguardarei para ver como se desenvolverá. 

Piracanta 3 Anos Depois

 Foi há pouco mais de três anos que, não conseguindo vender, decidi cortar umas piracantas grandes que tinha e tentar transformá-las em bonsai. Bom, caso não conseguisse pelo menos ficariam bem mais pequenas!

Não é que tenha conseguido grande coisa, mas esta em particular tem evoluído de forma agradável. 

As Borboletas no Lilás

 Março e Abril é sinónimo de odor a lilás no jardim, um dos meus preferidos. Grandes cachos de flores que atraem tudo que é borboleta. 

Passadiços do Mondego

 

Este sábado, dia 11 de março em que se assinalaram três anos que foi decretada de pandemia de COVID-19, regressei às caminhadas em grupo e, se calhar, já não o deveria fazer há uns quatro anos.

Saímos de Gondomar às 6 da manhã e rumamos a Videmonte (na Guarda) para percorrer os cerca de 12Km dos recentemente inaugurados passadiços do Mondego.  

Depois de uma semana de chuva preparou-se um belo dia para caminhar. A meteorologia não previa chuva e dava uns belo 9º de mínima e 16º de máxima. A casaco impermeável que levei, rapidamente foi tirado e colocado na mochila. 

O percurso de 12Km é linear, começa-se num ponto e acaba-se noutro e faz-se sem dificuldades de maior, porque se caminha quase sempre em cima da madeira lisinha, sendo que a maior dificuldade são os degraus, ora a subir ou a descer. E também há que ter em conta as temperaturas porque o percurso é sempre feito a descoberto, sem árvores que possam dar o conforto da sombra e no verão é capaz de ser tórrido. 

Foi bom respirar os ares da montanha, ver e ouvir as quedas de água, rever as minhas amigas de outros percursos, "o que levamos da vida são as pessoas (Anabela) e testar as novas botas. Foi bom entrar na Guarda e quase não ver eucaliptos e mimosas (ao contrário do que se vê do Porto até Aveiro junto à auto-estrada) e ver muitos carvalhos ainda despidos das folhas, por outro lado é triste ver as montanhas desertas por causa dos incêndios.