Tenho de confessar que ando um pouco desleixado com os meus bonsais. A vida é tão agitada, os dias de descanso são tão poucos - mas parece que para os partidos que nos governam há mais de quarenta anos são muitos, pois foi vetada uma proposta para regressarem os 25 dias de férias - que , ainda para mais agora de inverno, em que saímos de casa de noite e chegamos a casa de noite, o fim-de-semana é muito curto para tantas solicitações.
Como já mostrei anteriormente, eu tenho um ulmeiro (Ulmus parvifolia) que me foi oferecido há mais de quinze anos, mas já nem sabia ao certo quando foi a última vez que o mudei de vaso. Dependendo da espécie, deve-se mudar a árvore de vaso, de dois em dois, ou três em três anos. E no caso do ulmeiro é precisamente nesta altura, quando começam a aparecer os primeiros rebentos, que devemos fazer o transplante para nova terra.
E então fui preparar a sala de operações, com a mesa e os utensílios.
Primeira tarefa, retirar a planta do vaso, e esta operação não foi muito fácil, precisamente porque a árvore já tinha muitas raízes. Fui mesmo buscar uma faca de cozinha, que serviu de espátula para passar em volta do vaso e fazendo alguma força lá consegui tirar o torrão de raízes.
Primeira tarefa, retirar a planta do vaso, e esta operação não foi muito fácil, precisamente porque a árvore já tinha muitas raízes. Fui mesmo buscar uma faca de cozinha, que serviu de espátula para passar em volta do vaso e fazendo alguma força lá consegui tirar o torrão de raízes.
Seguidamente espalhei uma boa camada, o suficiente, para que depois o bonsai ficasse nivelado com o topo do vaso.