Eu tenho três compostores, dois estavam nas traseiras de casa, numa zona mais sombreada, e onde ficam escondidos, quase sem se verem, apesar do compostor em si mesmo ser algo que está arrumado e a meu ver não crie propriamente grande embaraço.
Mas os compostores nas traseiras já estavam quase vazios, porque, à semelhança de muitas outras coisas no jardim, não tido grande possibilidade de fazer grande coisa. Primeiro o longo horário de Inverno que nos obriga a sair de casa de noite, e já de noite a sair do emprego, e mais recentemente a cirurgia que fiz e da qual ainda me encontro a recuperar e que me impede de fazer grandes esforços ou pegar em pesos. Como tal, o meu terreno é agora quase um estaleiro, não de obras de construção, mas de trabalhos de jardinagem por fazer.
| Primeira camada: folhas de plátano |
Mas aproveitando o sol e os últimos de baixa, comecei hoje por retirar o pouco composto pronto (adubo orgânico) que um dos compostores ainda tinha (e só rapar aquilo deu mais de 50L!), Depois desmontei-o e levei-o para a frente da casa. Porquê? Porque é na frente da casa que junto mais restos de jardim para reciclar, e parece-me assim mais lógico que tenha dois na frente, mesmo ali à mão, e não longe, nas traseiras, obrigando-me a fazer várias viagens de ida e volta.
| Composto pronto (adubo orgânico) |
Resolvi colocar este compostor abrigado, à sombra da laranjeira, Consegui encaixá-lo perfeitamente por entre os ramos da árvore. Depois de montado, claro, há que alimentá-lo! Estes compostores têm 280L, é muito estômago para alimentar! Mas não se pense que é muito.
Antes da cirurgia, final de Fevereiro, e já antevendo que nas próximas semanas não o poderia fazer, aparei o relvado. E por não ter os compostores arrumados, acabei por deixar os restos amontoados junto ao muro e à sebe de heras. Já mais recentemente tinha apanhado o enorme monte de flores de camélia que tinha caído debaixo dela, e ali as juntei também. Por estes dias já ali tinha depositado também algumas heras resultantes da poda que tenho de ir fazendo, porque elas agora crescem muito.
| Compostor cheio de resíduos |
E comecei então a encher o compostor. Primeiro fui buscar umas folhas de plátano, as que tinha apanhado no outono. E depois pronto, peguei na forquilha e fui deitando para um vasilha de 30L e fui deitando para dentro do compostor sem calcar muito. Nos próximos dias, o comportor começará a digerir, cozendo todo este bolo alimentar, e por gravidade, todos estes restos de jardim irão abater, e então posso acrescentar mais, mexendo bem, e sempre sem calcar.
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