sábado, 30 de novembro de 2019

Mini Bonsai - Hera em Concha

Uma pequenina brincadeira. Tinha uma pequeníssima hera que nasceu de semente debaixo de uma árvore e tinha colocado em vaso já a pensar nisto. Transplantei-a para uma vulgar  concha do mar, e enfeitei com musgo que entretanto apanhei para os bonsais e pus ainda duas pequeninas pedras. Até acho que nem  ficou mal.  



Colocar Musgo nos Bonsais


Bonsais com musgo em volta da árvore dá sempre um aspeto natural e bonito. Os bonsais que temos no exterior, muito naturalmente, e visto que a árvore tem que ser regada com frequência e abrigada do sol direto, irão ganhar musgo, contudo se quisermos acelerar o processo, basta irmos recolher algum musgo e colocar em volta, tendo sempre o cuidado de não ocultar totalmente as raízes, que é das partes mais bonitas da árvore e que deve estar à vista e não oculto. Tal como também devemos retirar o musgo que cresça no tronco da árvore. Mas este é um processo como referi para bonsais que estejam no exterior. Dentro de casa o musgo nem aparecerá nem sobreviverá se lá o colocarmos.

E esta é uma altura ideal para recolhermos musgo para as nossas pequenas árvores. Foi o que acabei de fazer hoje. No muro em volta da casa dos meus pais recolhi vários bocados, que depois coloquei nos meus vasos. Podemos ainda recolher a mais e colocar num tabuleiro que ele irá proliferar e, quando quisermos ali o temos para ser usado. 

O que eu fiz foi pegar num canivete velho e levantar pedacinhos de musgo. Depois é uma questão de gosto pessoal. Eu prefiro o musgo mais miudinho.


 Levantei vários bocados e coloquei dentro de um tabuleiro:


E seguidamente coloquei em volta dos vasos:



O que sobrou coloquei ainda num vaso de bonsai que estava vazio. Rega-se bem e coloca-se à sombra. Mais fácil não há!

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Plantar Portugal 2019



Estimados Amigos e Parceiros,

Vimos anunciar o lançamento da 10ª Edição da SEMANA DA REFLORESTAÇÃO NACIONAL, uma iniciativa que se realiza todos anos por altura da celebração do Dia da Floresta Autóctone.

A presente edição irá decorrer entre 15 e 30 de Novembro e durante este período cidadãos, escolas, freguesias e municípios das diferentes regiões unem-se para PLANTAR PORTUGAL, dedicando um dia à reflorestação nacional e à defesa e promoção das espécies autóctones.

Convidamos todas as pessoas que se preocupam com o meio ambiente e sintam que é importante reflorestar o nosso país, a dar o seu contributo em prol da defesa da biodiversidade e promoção da floresta autóctone portuguesa.


domingo, 10 de novembro de 2019

Onde Antes só Existiam Orquídeas... Existem Agora Suculentas!

Na varanda onde antes a minha mãe só tinha dezenas de orquídeas que aos poucos eu fui vendendo....




Encontram-se agora dezenas de suculentas que aos poucos fui trazendo de minha casa, muitas comprei aos poucos, outras chegaram de trocas, minhas via net outras que a minha mãe trocou com pessoas cá da aldeia, e, mais recentemente, muitas oferecidas, porque nisto das suculentas por vezes vendemos uma planta e ganhamos um amigo, e tenho-me apercebido agora melhor, fruto de estar nas redes sociais, que há uma verdadeira comunidade amante de suculentas, que compram avidamente, trocam, oferecem... Há toda uma verdadeira economia a funcionar com milhares de amantes de suculentas no país. E se calhar, digo eu, aqui estaria um belo tema para uma reportagem de fim-de-semana.




terça-feira, 5 de novembro de 2019

Gaiola-de-Bruxa

Coincidências curiosas. No mesmo fim-de-semana prolongado de Dia-de-Todos-os-Santos em que agora muita gente brinca ao Halloween, deparei-me com um cogumelo bastante estranho (Clathrus ruber) que, segundo a Wikipedia, fiquei a saber que tem o nome comum de gaiola-de-bruxa, lanterna-das-bruxas ou clatro-vermelho.

Independentemente dos nomes, uma coisa é certa, este fungo não passa despercebido! E o seu cheiro também não! E com este cheiro nauseabundo (a fazer-me lembrar a epopeia das sementes de Ginkgo bilova!) duvido muito que as pessoas queiram mesmo saber se é comestível ou não!

Esta gaiola-de-bruxa, ou coroa-de-rainha como a mim me parecia!, emerge duma espécie de ovo branco que parece ter explodido para ficar naquela forma de arte contemporânea. 





domingo, 3 de novembro de 2019

O Outono Escarlate da Vinha Virgem



Apesar da instabilidade do tempo, que nas últimas semanas nos presenteou com um Outubro bastante chuvoso, ontem, aproveitando umas tréguas na chuva, fui pela mão de uma amiga dar um pequeno passeio pelo Europarque, sítio bastante interessante para dar uma caminhada, correr, andar de bicicleta, ou simplesmente desfrutar do silêncio (apesar de ali perto passar a auto-estrada, esta torna-se despercebida) e sentar ou deitar para ler um livro ou fazer um piquenique no verão. 

Estamos no Outono, e não terá sido por acaso que o que mais me chamou a atenção foi uma vinha virgem (Parthenocissus tricuspidata) que trepava por um dos edifícios. Os dias não têm estado muito propícios a grandes fotografias, chuvosos e e cinzentos, mas sobre aquela vinha virgem o sol refletia os seus raios e o escarlate das suas folhas estavam no seu esplendor... 









Eu tenho várias trepadeiras como as heras e os jasmim, mas nunca tive nenhuma vinha virgem e por outro lado, depois de ter os muros quase todos cobertos de heras, não creio que teria local onde as plantar. E como não as conheço muito bem, ficamos intrigados com aqueles novos rebentos, verdes, com as folhas em forma de coração, porque à primeira vista parecem espécies diferentes. Mas também nas heras (e um dos nomes comuns desta vinha virgem é hera japonesa) elas começam com um tipo de formato de folha, que depois muda radicalmente e ficam bem maiores. Creio que também se passará o mesmo neste caso mas ainda será algo para confirmar.