domingo, 18 de dezembro de 2022

Pedras Vivas em Flor 2 Anos Depois

 Dois anos depois cá estão os meus Lithops de novo em flor. 
A publicação está um bocadinho atrasado porque as fotos são de 1 de Novembro, altura em que estão em flor, a partir do final de Outubro. 






sábado, 17 de dezembro de 2022

Plantar Árvores de Natal

Eu não faço árvores de Natal. Nem naturais nem de plástico.
Eu planto árvores reais pelo Natal. 

Um gaio enterrou uma castanha cá em casa, ou deixou-a cair em pleno voo e nasceu um castanheiro.
Eu arranquei o castanheiro que não poderia crescer aqui e plantei-o no monte. 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Sons do Mundo

Publicado hoje no jornal El Pais. Entrevista de Clemente Alvarez ao naturista Carlos de Hita a propósito da recente publicação do seu livro Sons do Mundo:


Depois de quase quatro décadas explorando paisagens sonoras, o naturalista Carlos de Hita (Madrid, 63 anos) acaba de publicar um livro com gravações de suas viagens ao redor do mundo: Sons do mundo (editorial Anaya Touring). “Esta é a história da minha vida”, diz o especialista em sons da natureza, que alerta que muitas vozes desapareceram.

Nos 37 anos que vem gravando, o som da natureza mudou alguma coisa? 

Mudou de duas maneiras. Por um lado, muitas vozes desapareceram, pois mais de 60% dos animais, do número de indivíduos na paisagem sonora, silenciaram... Na urdidura sonora, há menos cotovias, menos codornizes, menos insetos, menos abelhas. Hoje há menos vozes na natureza e esse empobrecimento do concerto natural é a narrativa da crise. Mas, ao mesmo tempo, novas vozes também começam a aparecer. Há alguns anos, na minha casa de Valsaín [Segóvia], ouço as cigarras, quando nunca havia nenhuma. Aquele raca raca é como o som do calor subindo a montanha. Para mim, é o som da mudança climática.

Como é o som da selva? 

Na Amazónia, o som da chuva é interessante. Na selva, cada árvore tem seu som de chuva, cada planta, cada folha.