sábado, 31 de julho de 2021

Que Tipo de Corta-Relva Escolher?


Aproveitando que esta semana comprei mais um corta-relva, neste caso para a casa dos meus pais, resolvi escrever sobre a minha experiência com estas máquinas essenciais para quem tem um relvado. Existem diferentes tipos de corta-relvas: manuais, elétricos, a gasolina, e a bateria. Eu já usei de todos os tipos, menos a bateria, que diga-se, à partida, a ideia até nem me entusiasma por aí além.  Depois, dentro destes tipos, temos diferentes tamanhos, formatos, pesos, larguras de corte, potências e cilindradas. É, portanto, perfeitamente normal que qualquer pessoa se sinta um pouco perdida quando se decidir a comprar um corta-relva pela primeira vez. 

No meu entender os aspetos mais importantes a ter em conta na hora de comprar um corta-relva são: a área que temos para cortar e o tipo de relva que temos, se é um relvado fino ou algo de corte mais difícil como uma graminha. 

Se temos uma área pequena, então, na minha opinião, acho que podemos logo à partida excluir o corta-relva a gasolina visto que um equipamento manual ou elétrico serve perfeitamente e é mais prático. 

Pela minha experiência, todos os corta-relvas, quer de marcas brancas ou marcas de prestígio, fazem que lhes compete e cortam bem a relvas. Se o nosso relvado é fino, estilo relvado inglês, então um corta-relva elétrico básico, de baixa potência serve para o efeito. Mas se temos, por exemplo, um relvado mais duro, como a graminha Santo Agostinho, então nesse caso, uma vez que é exigido ao corta-relva mais força , devemos optar por um corta-relva com uma potência à volta dos 1600-1700 Watt. 

Se a área a cortar é muito pequena, e temos que andar com o corta-relva a serpentear por entre plantas ou arbustos, então o ideal é um corta relva pequeno, com uma largura de corte pequena, porque se for grande teremos bastante dificuldade em manobrar com ele. 

Por outro lado, é fácil perceber que, quanto maior for a nossa área a cortar, maior deve ser a largura de corte do corta-relva, porque assim faremos o trabalho mais depressa, e não temos que andar sempre a despejar o cesto com a relva, interrompendo constantemente o trabalho. 

Diferenças entre corta-relva elétrico e a gasolina.

Um corta relva elétrico é o mais prático (também ainda não experimentei nenhum robot corta-relva que faz o trabalho sozinho!). O corta-relva elétrico é mais leve, mais fácil de pegar e levantar, mais fácil de manobrar e transportar. Não precisa manutenção (excetuando ter que ser limpo depois da utilização e afiar a lâmina de corte). Contudo, como precisa estar ligado à corrente, temos sempre que ter em conta que teremos que usar um cabo com comprimento suficiente para chegar a toda a extensão do terreno a cortar. E quando andamos a cortar a relva com um corta-relva elétrico, há a desvantagem de termos que andar sempre a desviar o cabo da área onde faremos a nova linha de corte no relvado e ter cuidado para não cortar o fio. Mas eu posso dizer que, há mais de dez anos que uso corta-relvas elétricos e nunca cortei nenhum fio.  

O corta relva a gasolina não tem esse inconveniente do cabo elétrico. Tendo connosco gasolina suficiente, temos sempre autonomia de poder cortar toda a área que quisermos. O corta-relva a gasolina é mais robusto, e, dependendo da potência, permite cortar grandes extenções de relvado. Mas tem outros contras. O corta-relva a combustão consome gasolina que, como sabemos, não está propriamente barata, e, porque também é cada vez mais importante, é menos amigo do ambiente. Também é preciso contar com a manutenção ao motor que é preciso fazer: mudar o óleo, verificar a vela, limpar ou mudar o filtro, retirar a gasolina quando não o vamos usar brevemente, etc. E, por ser muito mais pesado, é muito mais difícil de manobrar ou de mover, por exemplo se tivermos que subir um passeio ou ultrapassar certos obstáculos. No meu caso, que nas traseiras da minha casa, tenho um muro de suporte com cerca de 80cm, não seria prático pegar no corta-relva a gasolina, que é bastante grande e pesa mais de 33Kg e levantá-lo para ir cortar aquela área. Não tem a facilidade dum corta-relva elétrico. E há ainda outra questão que não é de somenos importância: o corta-relva a gasolina, além de fazer imenso barulho (deve ser utilizado com proteções para os ouvidos) polui bastante, e emite muito cheiro e vapores da gasolina que respiramos e que por certo não fará nada bem à saúde. Dentro dos corta-relva a gasolina ainda temos também os que têm a possibilidade de auto-propulsão (tração), em que o motor faz movimentar as rodas, facilitando assim a tarefa do utilizador, que não tem que se cansar a empurrar o corta-relva, e isto é especialmente importante em terrenos com inclinação. 

Da minha experiência sou da opinião que, a não ser que a área a cortar seja, de facto, já muito significativa, e estou a pensar em, por exemplo, dois campos de ténis (superior a 500 metros quadrados) o meu conselho iria, sem dúvida, para o corta-relva elétrico. 

Se o tipo de relva que temos é fino, estilo relvado inglês (ou até graminha São Carlos / "brasileira) e a área não é muita, então um corta-relva manual também pode ser considerado. Com todos os corta-relvas, se a relva está muito alta, devemos então primeiro começar por dar um primeiro corte mais alto, e só devemos baixar mais um pouco, tendo sempre em conta que, aparar a relva é podar a planta, por isso também não é conveniente cortar muito, nem cortar muito rente. Usando o corta-relva manual, como este pode implicar um pouco mais de força manual é especialmente importante começar a cortar com uma altura mais elevada. 

E agora a surpresa. Entre um corta-relva manual, com hélice helicoidal, e um corta-relva elétrico ou a gasolina com lâmina de corte linear, posso assegurar que o que deixa a relva melhor aparada é... o corta-relva manual! Porque o sistema de corte das lâminas helicoidais, cortam a relva como se fosse uma tesoura, enquanto que, um corta-relva, seja elétrico ou a gasolina com a lâmina de corte linear corta por impacto, acabando por esfarrapar as folhas da relva deixando o relvado mais esbranquiçado depois do corte. 

Em jeito de conclusão, acho que podemos olhar para o corta-relva como se de um carro se tratasse.  Se só vamos fazer deslocações casa-trabalho na cidade, então não é preciso uma carrinha ou um todo-terreno! Já se moramos a 50km do emprego, se calhar é capaz não dar muito jeito ir de bicicleta, certo? De igual forma, se só temos trinta metros quadrados para cortar, também não faz sentido comprar um corta-relva a gasolina. Devemos adequar a máquina  ao trabalho que temos para ela fazer. 

Depois existem corta-relvas com certos extras, como por exemplo, a função mulching, que pode ser interessante, uma vez que, não precisamos recolher a relva, a máquina tritura-a e liberta-a no relvado, adubando-o. Mas quem não tem um equipamento com esta função (até porque este tipo de extra, tal como nos carros, torna a máquina mais cara) pode sempre optar por tirar o cesto de recolha da relva, amarrar um arame à tampa e deixá-la levemente aberta, que ao cortar ela será expelida, ainda que um pouco maior, mas também não fará grande diferença. Irá desfazer-se de adubar na mesma o relvado.

Ter também presente que não devemos forçar as máquinas. Devemos respeitar as indicações, e, por exemplo, nos equipamento elétricos, não fazer um uso para além do tempo que está estipulado. Se é aconselhado só o usar durante meia-hora, não convém andar a trabalhar com ele durante uma hora. Ter também atenção se não estamos a usar o corta-relva com o cesto cheio, forçando forçando desta forma o motor. 

E, como é lógico, para prolongar a vida das máquinas, sejam manuais, elétricas ou a combustão, fazer a devida limpeza e manutenção.


domingo, 25 de julho de 2021

Ganha Forma o Mini Bosque

 Foi em 2018 que aqui, pela primeira vez, mencionei aqui em transformar o terreno ao lado de casa num prado. Mas já depois disso, no final do ano assado, comecei a plantar árvores e pensei que um bosque seria uma boa ideia. 

Entretanto, como até tenho tido bastante tempo disponível, pego no corta-relva e aparo as ervas que crescem rapidamente, e lá pelo meio também tem algumas silvas, mas, sendo cortadas ainda pequeninas, são muito tenras e o corta-relva corta aquilo muito facilmente. Mais interessante, e espetacular, é ver como a própria graminha Santo Agostinho vai alastrando cada vez mais e está bem bonita apesar de, como é óbvio, ninguém a regar! Eu simplesmente vou ali pousando bocados que arranco das beiras e ela, sem ser plantada, pega muito bem e está-se  a espalhar. E, numa zona onde nascia mato, carqueja e fetos, aos poucos o monte vai ficando relvado com esta graminha, mas também verde com outras ervas, como por exemplo carrajó, que por ali se tem espalhado de forma espontânea. 

Os carvalhos  e sobreiros, desde que os deixei vir e até estaquei para cresceram aprumados, rapidamente começaram a crescer bem, e as árvores que plantei (loureiro, azevinho, folhado, sabugueiro) também pegaram bem. A minha ideia é, aos poucos, ir plantando mais algumas árvores e plantas, e limpando as infestantes austrálias (que são terríveis porque as sementes se espalham por todo o lado) e ver se o meu mini-bosque começa a ganhar forma.



Talvez Sejam Gralhas Porque os Corvos Não Gritam Assim

Como não sou grande entendido em aves, não me arrisco a distinguir, com toda a certeza, e, ainda por cima ao longe, gralhas de corvos. Mas a verdade é que, pelo que sempre fui lendo, sempre as que as pessoas pensam que estão na presença de  corvos, estão na verdade a ver gralhas, que, por qui onde vivo são muito comuns (se não forem corvos!). 

E uma das diferenças é essa, as gralhas andam em bando e são vistas em pinhais e terrenos agrícolas, ao passo que os corvos são mais solitários. Depois os próprios cantos são diferentes, parecendo-me que as gralhas são mais estridentes, isto além das diferenças físicas: o corvo é mais imponente, tem o bico maior e o peito mais encorpado, tal como a cauda também é diferente. Contudo, qualquer pessoa menos conhecedora de aves, tal como eu, o mais provável é confundir e achar que está a ver corvos, quando na verdade está na presença de gralhas. E quer-me parecer também, que, quando se sabia que pessoas tinham corvos em casa, algo que também era comum, o que é proibido e dá multa (tal como gaios ou pegas (tudo aves da mesma família conhecidos por imitarem vozes humanos), e neste caso também me parece, e eu cheguei a ter na família pessoas que diziam ter em casa corvos, quando o mais provável é que talvez fossem também gralhas. 

Esta semana estava em casa no jardim e comecei a ouvir as suas vocalizações tão características e olhei em volta e consegui ver, aquilo que penso ser duas gralhas. Estavam bastante longe, talvez a uns duzentos ou trezentos metros de distância. Fui ao carro buscar a pequena compacta digital (infelizmente não tinha comigo a reflex com a lente macro) e tirei algumas fotos. Pouco tempo depois uma outra ave fez-se ouvir  e ver, e minutos depois, as três acabaram por voar dali, porque uma ave de rapina voou por aquela zona. Pelo meio um bando de pombos atravessou-se a meio. 





Para saber mais:


quarta-feira, 21 de julho de 2021

Não Deitem as Yuccas ao Lixo - Mudem-nas de Vaso!!


É recorrente encontrar yuccas abandonadas que estavam em vaso. As pessoas têm que ter presente que uma yucca, conhecida vulgarmente por Pata-de-elefante, não tem este nome por ser uma plantinha pequenina, que se pode colocar em vaso e que vai ficar ali pequenina sem se ter grande trabalho. Não, estamos a falar de uma planta que cresce a muitos metros de altura, e que  o tronco fica mais grosso que um pinheiro.

Assim sendo, o que vai acontecer quando metemos uma yucca num vaso é as raízes muito rapidamente se espalharão e, quando não tiverem mais por onde se alimentar do substrato, as folhas começarão a ficar amarelas, a planta vai definhar e depois deitam-na fora. Só que o tronco é muito resistente e a planta está viva!!

Foi o que aconteceu a este tronco que encontrei no monte. Basta a planta ter-se visto livre do vaso e as raízes encostarem no solo, para que os rebentos voltassem a puxar e a ficar verdinhos. Agora vou é que vou desembaraçar todas aquelas raízes, reduzo o tamanho, coloco num vaso e ficarei com uma planta com algum valor porque as yuccas quanto mais grosso tiverem o tronco mais valor comercial têm.

domingo, 18 de julho de 2021

Aeonium em Dormência

Quando está muito calor usamos um chapéu para nos protegermos do sol ou fugimos para a sombra. Há determinadas suculentas que também se protegem, seja do inverno, seja do verão, entrando num período que se designa por dormência, tal como, por exemplo, as árvores caducas.

Esta suculenta Aeonium, aqui numa espécie bastante comum, entra em dormência agora no verão. Aliás, o que me chamou a atenção foi uma roseta, que se vê melhor para fotografia do lado direito, que se fechou completamente. Quando as temperaturas lhe forem mais favoráveis, voltará ao ativo, ficando, por norma, no seu maior esplendor no Inverno. Para já a loja está fechada! 

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Porque é que as Árvores Duram Tão Pouco Tempo nas cidades? (2)

 Se há coisa que me choca profundamente, e é fácil percebê-lo pelas últimas publicações a denunciar este tipo de comportamento, é a incúria das autarquias para com as árvores. Como é que, quando se planta uma árvore, que ali deveria ficar décadas ou centenas de anos, não se prevê quanto ela irá crescer? Que tipo de pessoas é que acha que meia dúzia de centímetros é o suficiente para uma árvore poder crescer livremente?  É para gastar mais pavimento e ter mais trabalho? 




Escolher e Dividir Plantas que Compramos


Quando vamos a um horto, viveiro ou grande espaço que venda plantas encontramos sempre muitas plantas iguais à que queremos comprar. Claro que devemos escolher sempre as mais bonitas, e podemos adotar uma de duas estratégias: ou escolher as plantas maiores e mais desenvolvidas (ainda que nem sempre uma planta maior irá desenvolver mais rápido do que uma um pouco mais pequena) ou então adotamos a estratégia do número. 

Por exemplo, no ano passado arranquei um enorme limonete nas traseiras de casa, que tinha plantado junto ao muro e tinha que o tirar dali. Fiz uma enorme cova à sua volta, removi-o (e podia ter tirado fotos para partilha aqui mas esquei-me!) e depois o meu padrasto trouxe-o e plantou aqui no seu campo. E se dúvidas existiam que sobrevivesse, a verdade é que, além de ter sobrevivido está lindíssimo e em flor, compensando-me assim desse trabalho que tive!


Mas, tendo ficado sem limonete em casa, acabei agora por comprar um pequeno vaso numa das últimas visitas ao horto e que me custou quase 3€. Então o que é que eu fiz? Quase todos os vasos só tinham uma planta, mas após ter analisado com cuidado os vários vasos, descobri um vaso com duas plantas, muito juntinhas. E foi esse que eu escolhi. Já em casa, retirei a planta e, cuidadosamente, separei os limonetes, tendo ficado com duas plantas pelo preço de uma!

E o mesmo fiz com a compra de cinco pequeninos vasinhos de Ficus pumila. Comprei cinco vasos por quase 2€ cada um, plantei cinco plantas, mas fiquei com onze! O que fiz foi plantar as plantinhas maiores, e as mais pequenas que separei coloquei em caso para plantar mais à frente se precisar, isto porque, como referi já anteriormente não tinha experimentado propagá-las por estaca, enraizando em água. Mas como se pode ver, de cinco vasinhos que comprei, fiz quase vinte!

Vírus da Motossera Ataca de Novo em Gondomar

 Ponto de partida do trilho PR1 GDM – Linha de Midões, em frente do Centro de Saúde da Foz-do-Sousa, trilho recentemente inaugurado e onde se pode ver os  Moinhos de Jancido.

Qual não é o meu espanto quando por estes dias passo lá de carro e vejo que deitaram abaixo todas as árvores do espaço central e lá no meio está um enorme cartaz de propaganda política. 








Revestir Muros com Ficus Pumila


A Ficus pumila é uma trepadeira muito vigorosa, que, como se gruda com grande força é ideal para revestir muros feios ou que não foram rebocados/pintados. Se uma pessoa construir um muro e não quiser gastar dinheiro a arear e pintar, pode conseguir um efeito espetacular plantando esta planta. Mas convém ter presente que é uma planta que precisa ser aparada regularmente, não se pense que basta plantar e já está. Não, ela vai crescer livremente e trepar por cima de tudo o que encontrar, e vai começar a alargr muito, ganhando ramos muito grossos e descontrolados e até dará uns frutos enormes pouco estéticos para o que se pretende. É necessário aparar frequentemente para que mantenha um aspeto bonito.

De um dos lado da minha casa, o maior, do lado do monte, tenho um muro relativamente comprido que não foi areado muito menos pintado. E como sabem, em cima do muro foi ficada uma rede de um metro, que foi ocupada pelas heras e já tem a largura do muro. Mas bastou ter plantado duas Ficus pumila lá pelo meio das heras, que elas treparam o muro, viraram para o lado de fora, e agora grande parte do muro está vestido de verde dando um efeito espetacular.

Mas, como ainda faltam alguns metros, e, porque não propaguei (ao que parece a Ficus pumila enraiza muito facilmente em água), ao passar num horto comprei cinco vasinhos que me custaram 1,80€ cada um. A ideia é plantar algumas plantinha a meio dos sítios onde o muro ainda está à vista e esperar que peguem bem (sim, esta não é a melhor altura para plantações) e que depois aos poucos possam cobrir totalmente o muro.

Veremos agora como irá evoluir o crescimento das plantas e por cá virei dando notícias.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Abate de Dezenas de Plátanos para Construir uma Rotunda Inútil

 No ano passado dei conta aqui da minha indignação por ver, um pouco por todo o concelho de Gondomar, um absurdo abate de árvores sem qualquer explicação. Deunciei a situação ao jornal cá da terra, o Vivacidade, e a resposta veio do vereador do ambiente.

Mas entretanto, com o avançar das obras no Cais da Lixa, todos percebemos finalmente o porquê daquele aberrante abate de vinte ou trinta plátanos. Tudo tinha afinal uma explicação. E então é assim, a autarquia (PS) de Gondomar decidiu por bem deitar abaixo dezenas de árvores, e gastar 680 mil euros, todo este esforço para construir uma rotunda que é completamente inútil. Mas todo este absurdo tem uma utilidade para o empresário Mário Ferreira que verá os seus barcos ali atracarem, contudo os barcos de recreio não andam nas rotundas, pois não?



segunda-feira, 5 de julho de 2021

Hera: A Trepadeira Que Queria Ser Árvore

 Já tinha visto esta hera (a uns 8km de casa) há algum tempo mas na altura não parei o carro só para a ir fotografar. Aconteceu por estes dias, apesar de, além da tarde já caminhar para o fim, o tempo estava bastante cinzento (como tem estado neste início de julho) e por isso mesmo pouco propício a fotografias. 

Esta hera trepou por este poste de madeira dos telefones acima, e, não tendo mais sustentação por onde se agarrar, acabou por formar uma copa em formato guarda-chuva. Infelizmente não irá continuar a crescer porque já foi cortada na base (ainda que vá voltar a brotar e iniciar nova escalada por cima dos seus antigos ramos secos, se entretanto não os removerem). 



O Verão Chuvoso de 2021



domingo, 4 de julho de 2021

Novo Ninho a Caminho?

 As crias saíram do ninho há uma semana. Começaram por fazer os seus voos e regressar o ninho. Hoje dei com elas todas a ir junto ao ninho, a fazer aquilo que me parece ser a construção dum novo ninho. Ou seja, parece que gostaram da nova localização e vão ampliar as instalações! 

Evolução dum Relvado de Graminha São Carlos ao Longo de Quatro Meses

Recebi umas fotografias que um senhor que me comprou 1650 pés de graminha São Carlos (Axonopus compressus) teve a simpatia de me enviar - uma fotografia por cada mês - e que mostram a evolução do seu relvado com cerca de 170 metros quadrados. Ele plantou os pés a cerca de 25cm uns dos outros (o que ainda é significativo) e, passados quatro meses, como se vê, já falta muito pouco para o relvado estar pronto. 

Fazendo o trabalho pelas nossas mãos e com um investimento inferior a cem euros em relva, é possível ter um relvado de graminha São Carlos espetacular.