domingo, 25 de outubro de 2020

Sapo-Bebé do Tamanho duma Moeda!

 Definitivamente acho que 2020 é o ano do sapo. Vejo-os por todo o lado. Hoje foi a minha mãe que encontrou este bebé, junto da estante dos meus bonsais! Digam lá que não é a coisa mais encantadora do mundo?!

As Primeiras Flores das Pedras Vivas

Há muito que conhecia de ver nos hortos na zona dos catos e suculentas estas mini suculentas, que são conhecidas por "pedras-vivas" ou "pedras falsas" mas na verdade nunca comprei até que me ofereceram, há coisa de um ano um pequeno vasinho que tentei cuidar o melhor que pude, porque temos que ser cuidadosos com as coisas que nos oferecem, não é?

Então coloquei este pequeno vasinho dentro de casa, junto de uma janela, abrigado do frio e chuvas do Inverno que certamente mataria as plantinhas todas. Entretanto passado o Inverno voltei a colocar no exterior mas abrigado mas coloquei num vaso de bonsai. 

E eis que agora em Outubro as pedrinhas começaram a florir!



sábado, 24 de outubro de 2020

A Natureza Sempre a Surpreender-nos: Mini-Suculentas Emergem de Tronco Seco

 Um tronquinho pequeno e seco caído, e dele, como vêem na fotografia, emergem duas plantinhas, duas pequenas suculentas... 


Um dia ficarão assim, aliás, foi nesta taça que encontrei este tronco caído....


sexta-feira, 23 de outubro de 2020

As Primeiras Flores da Azálea

 No Inverno passado ajudei a namorada a fazer alguma manutenção num dos seus pequenos mas ricos espaços ajardinados onde as mais variedades de espécies de arbusto e trepadeiras conviviam. Neste espaço em concreto destacava-se um belo Acer Palmatum onde cresciam também, mais ou menos livremente, um jasmim e uma vigorosa framboeseira que já infestava bastante o espaço. Depois das podas resolveu também arrancar uma azálea já com alguma dimensão e então eu acabei trazendo-a para casa (conjuntamente com uma roseira e uma framboeseira) sem saber ainda muito bem que destino lhe iria dar.

Em casa dei-lhe alguma poda para arredondar os ramos mais compridos e coloquei-a num vaso de 30L. Com o passar do tempo logo começou a surgir nova brotação junto aos ramos cortados e percebi que, apesar da grande dimensão, pegaria facilmente, ainda por cima porque tinha sido arrancada com um grande torrão e com as raízes quase intactas.

Entretanto há algumas semanas resolvi plantá-la na terra, num alinhamento onde só tenho plantas aromáticas e silvestres, como alfazema, santolina, o sargaço, gilbardeira, urze e uma giesta. O espaço onde ficou não é assim muito grande, mas terá sempre mais de um metro de diâmetro, o que para uma azálea é pouco mas a ideia é eu ir podando e fazer dela uma bola gigante. 

Esta azálea em concreto dá dois tipos de flores completamente diferentes o que me levará a pensar (não sei se ingenuamente) que serão duas variedades diferentes que foram colocadas juntas e vendidas assim. Como a azálea é uma espécie que pega muito facilmente de estaca quero ver se depois propago porque ainda por cima é também uma espécie que se pode utilizar com grande sucesso no formato bonsai.

Mais importante é que o transporte foi um sucesso e presenteia-me agora com as suas primeiras flores.

Suculentas Que Pintam os Lábios

 

No ano passado tinha-me sido oferecida esta esta pequena Echeveria agavoides lipstick que entretanto foi crescendo até estar toda rodeada de filhos. Por estes dias retirei-os, acrescentei terra ao vaso onde estava e deixei-a sozinha, gigante com as formas exuberantes. Alguns dos seus filhotes plantei no canteiro das suculentas. Veremos futuramente como se desenvolvem e com que cores ficarão.


terça-feira, 20 de outubro de 2020

Floreiras com Suculentas Pendentes

Na sexta-feira passada saí do trabalho, passei num horto e comprei três floreiras. Pensei inicialmente na cor branca mas parece que não há, ou pelo menos lá não havia. A ideia inicial era colocar estas suculentas que resultam bem na forma pendente em cima da placa da garagem, e onde ficam mais abrigadas só apanhando sol de tarde. Agora é esperar que cresçam rápido e façam uma verdadeira cortina. Só faltou ter aproveitado para ter limpo primeiro a beirada mas fica para depois. E se calhar ainda vou comprar mais algumas floreiras para adicionar mais, mas logo veremos.

As suculentas são, da esquerda para a direita: Colar de pérolas (Senecio rowleyanus), Rabo-de-burro (Sedum morganianum) e Corações emaranhados (Ceropegia woodii):







domingo, 4 de outubro de 2020

Formigas, Cochonilhas e Sabão

Plantas onde haja formigas é quase certo que há bicharada. Porque o problema não são as formigas mas sim a bicharada. As formigas é como se fosse uma espécie de pastores que guardam as suas ovelhinhas, que é como quem diz, a bicharada que lhes dá alimento. Foi o que presenciei há coisa de duas semanas. Olho para o meu Rhyncospermum Jasminoides e fico espantado para tanta quantidade de formigas que estavam nas suas folhas! Porquê? Não, as formigas não se alimentam da planta, simplesmente são verdadeiros cães de guarda que montam tenda junto das cochonilhas, dando-lhes proteção contra predadores! As cochonilhas sugam a seiva das plantas, fazendo cair as folhas, e libertam uma substância açucarada que atraem as formigas. Estamos aqui na presença dum mutualismo benéfico entre cochonilhas e formigas mas verdadeiramente nefasto para as plantas. 

Eu costumo combater piolhos e cochonilhas com vulgar sabão de barra e além de ser inócuo para as plantas é bastante eficaz. Sim, o sabão não mata só coronavírus e é muito usado na agricultura biológica. Desfaz-se um bocado de sabão em água a ferver, acrescenta-se água para a quantidade certa e depois, frio, pulverizm-se as partes das plantas infestadas. Minutos depois está tudo morto por asfixia. 

Bambu: raízes invasivas e propagação


 Pessoas menos familiarizadas com esta coisa das plantas não saberão que o bambu é uma erva da grande família das gramíneas. E esta erva que cresce tantos metros acima do solo é também a planta campeã mundial da velocidade! Num só dia pode crescer, dependendo da espécie dezenas de centímetros. Eu aproveitei umas touceiras que uma pessoa conhecia ia deitar fora e plantei num canto do terreno dos meus pais com ideia de propagar uns vasos.  Só que esta espécie que plantei é muito invasiva e as suas raízes espalham-se bastante. O que eu não estava à espera é que fosse tanto! 

Quando estava a retirar uma planta da terra, a picareta bate em raízes, vou a puxar e deparo-me com este cenário:

Como não sou muito de desperdiçar! (nem mesmo raízes) depois de cortar estas raízes cortei-as aos bocados, com três ou quatro elos e coloquei na terra. Acredito que isto se propague facilmente, apesar disto ser uma planta que gosta de calor. Mas logo veremos se ficarei ou não com um monte de novas plantas! Depois darei notícias

sábado, 3 de outubro de 2020

Reaproveitar Paletes Para um Grande Compostor

 Na empresa havia um conjunto de paletes fora das medidas padronizadas e que estavam separadas à espera de se arranjar o que fazer com elas. Acabei por pedir para trazer algumas para casa e, para já, porque acho que ainda preciso de mais algumas, improvisei aquilo que poderá ser um mega compostor com uma capacidade certamente superior a mil litros. E relembro que já tenho três compostores com cerca de 300L. A ideia é arrumar esta pilha que tinha, permitir-lhe que fique mais arrumada e não tão espalhada quando o monte fica bastante alto e depois, aos poucos, conforme os materiais comecem a ficar mais decompostos alimentar os outros compostores. 

Mas como se vê, qualquer coisa pode improvisar um compostor. Eu recebi o primeiro compostor de forma gratuita porque fiz a formação na LIPOR, mas pessoas de outros municípios podem-se informar se existe um projeto semelhante na sua autarquia. Mas na impossibilidade disso acontecer ou de não querer gastar dinheiro num compostor de plástico, podemos, como se vê improvisar qualquer coisa, e as paletes de madeira são perfeitas para o efeito. A vantagem deste tipo de sistema relação ao compostor plástico é a facilidade com que se pode revirar os materiais, processo essencial para depois no final termos um bom produto. Remexer o composto areja e acelereja o processo de decomposição. Podemos facilmente pegar numa forquilha e remexer à vontade.