quinta-feira, 20 de julho de 2023

Terrorista Ambiental Semeador de Azevinhos

Sou um perigoso terrorista ambiental que regozija com os seus atos. Espalho sementes de azevinho aqui pela aldeia e, anos depois, fico mesmo contente quando os vejo a crescer mesmo por entre as terríveis invasoras... 

sábado, 8 de julho de 2023

A Orquestra Toca Enquanto Vamos Todos ao Fundo

Nos últimos dias e longe do foco mediático, muitas são muitas as notícias que vão todas no mesmo sentido, o da destruição da natureza e a autodestruição do ser humano. Selecionei estas três:



"Cerca de 4,1 milhões de hectares – o equivalente à superfície da Suíça – de florestas tropicais virgens foram destruídos, no ano passado, à velocidade de 11 campos de futebol por minuto, por incêndios, exploração de madeira, agricultura e mineração.

Os dados, publicados nesta terça-feira, são de um estudo conjunto do Instituto de Recursos Mundiais (World Resources Instituto) e da Universidade de Maryland, dos Estados Unidos e confrontam os dirigentes mundiais com o risco de fracasso no compromisso de travar a destruição das florestas até 2030. Mais de 96% das perdas devem-se a causas humanas.

Em causa estão as florestas tropicais até agora intocáveis, com o desaparecimento de milhões de hectares de ecossistemas mais ricos em biodiversidade e mais eficazes na retenção de carbono, ao mesmo tempo que inúmeras comunidades indígenas são expulsas em vários países pelas indústrias extrativas.


Uma atitude “vergonhosa”, a roçar o “negacionismo” climático levou, ontem, o Partido Popular Europeu (PPE, do qual fazem parte PSD e CDS-PP), juntamente com o Identidade e Democracia (extrema-direita) e parte do Renew Europe (liberais) a rejeitar as alterações à Lei do Restauro da Natureza, proposta pela Comissão Europeia (CE), que a enviou para o Parlamento Europeu, acabando na comissão de Ambiente, Saúde Pública e Segurança Alimentar.

Ouvida pelo DN, a deputada socialista Sara Cerdas – a única portuguesa efetiva na comissão – afirma: “[A posição do PPE] é vergonhosa. É uma grande deceção. Tínhamos aqui uma oportunidade de propor mais ambição à proposta original e, mesmo assim, o voto foi ao lado da extrema-direita, do negacionismo.” No texto original da lei, está prevista a adoção de medidas para recuperar, entre 20 a 30 por cento das zonas terrestres e marítimas da União Europeia (UE) até 2030. Além disso, é também colocado como objetivo recuperar todos os ecossistemas danificados até 2050.



"A temperatura média global atingiu um novo máximo em 3 de julho, a média mais alta desde que os registos começaram no século XIX e desde que o monitoramento por satélite começou na década de 1970.