terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Transplantar o Ulmeiro

Tenho de confessar que ando um pouco desleixado com os meus bonsais.  A vida é tão agitada, os dias de descanso são tão poucos - mas parece que para os partidos que nos governam há mais de quarenta anos são muitos, pois foi vetada uma proposta para regressarem os 25 dias de férias - que , ainda para mais agora de inverno, em que saímos de casa de noite e chegamos a casa de noite, o fim-de-semana é muito curto para tantas solicitações. 


Como já mostrei anteriormente, eu tenho um ulmeiro (Ulmus parvifolia) que me foi oferecido há mais de quinze anos, mas já nem sabia ao certo quando foi a última vez que o mudei de vaso. Dependendo da espécie, deve-se mudar a árvore de vaso, de dois em dois, ou três em três anos. E no caso do ulmeiro é precisamente nesta altura, quando começam a aparecer os primeiros rebentos, que devemos fazer o transplante para nova terra. 


E então fui preparar a sala de operações, com a mesa e os utensílios.
Primeira tarefa, retirar a planta do vaso, e esta operação não foi muito fácil, precisamente porque a árvore já tinha muitas raízes. Fui mesmo buscar uma faca de cozinha, que serviu de espátula para passar em volta do vaso e fazendo alguma força lá consegui tirar o torrão de raízes.



De seguida desembaracei todas as raízes para as aparar:



O substrato indicado para o Ulmus parvifolia é a Akadama, uma argila japonesa de origem vulcânica, só que, como não tem quaisquer nutrientes, é obrigatório adubar para alimentar a árvore.


Seguidamente espalhei uma boa camada, o suficiente, para que depois o bonsai ficasse nivelado com o topo do vaso. 





Já que estava com as mãos na massa (nos bonsais) resolvi ir buscar uma abélia (Abelia grandiflora) que tinha num vaso e revolvi colocá-la já num vaso de bonsai.


Como se pode ver desbastei grande parte das raízes...


e podei também parte dos rebentos para equilibrar o grande corte das raízes:



quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Os Muros Floridos do Jardim Botânico do Porto

Muito se tem falado de muros nos últimos tempos. Mas há muitos e diferentes tipos de muros. Também há sebes floridas que parecem muros, altos, mas por onde se pode atravessar, e descobrir o que escondem. Fui até ao Jardim Botânico do Porto ver os muros de camélias em flor...









As sebes feitas a partir de árvores de porte podem ter este inconveniente, no caso de uma começar a morrer, ficamos com uma enorme clareira, perdendo-se assim o efeito pretendido.












domingo, 22 de janeiro de 2017

Suculentas em Flor: Aloe Arborecens

Na zona dos Catos e Suculentas do Jardim Botânico do Porto destacava-se hoje o Aloe arborecens:






Post editado. Por erro referi como sendo Aloe stiata. 

domingo, 15 de janeiro de 2017

As camélias do Parque São Roque

Continuando o meu périplo pelos jardins e parques da cidade do Porto em busca das camélias em flor, que são rainhas dos jardins do norte de Portugal, fui neste sábado, aproveitando o bom tempo de Janeiro (frio soalheiro) ao Parque São Roque.  Aqui ficam algumas fotografias (cliquem para ampliar e ver com melhor qualidade):