domingo, 26 de fevereiro de 2017

A Aberração de se Bater nos Limoeiros

Sempre que se fala de limoeiros, lá vem à baila a ideia pré concebida de que para eles produzirem muitos limões, temos de lhes bater forte e feio, à feição de ficarem bem marcados. O limoeiro é mau, porta-se mal porque não nos dá limões, então nós, armados em justiceiros, fazemos justiça pelas próprias mãos. Talvez devessem também experimentar a ideia nos humanos, e sempre que um casal tenha dificuldade em engravidar, então se calhar o ideal seria dar-lhes um belo enxerto de porrada que por certo não faltariam bebés em seguida. Já viram o dinheiro em tratamentos de fertilidade que se pouparia?


Não, não concordo nada com esta prática. Acho algo medieval, horrendo, e que não faz qualquer sentido. Muitas vezes nem se contentam em bater-lhes. Os requintes de malvadez chegam a ponto de lhes amarrarem arames ou espetarem pregos ou algo do género, desde que os maltratem bem. Desculpem, mas eu acho um completo absurdo, e ainda por cima, o mais idiota, é que só estão a encurtar o período de vida da árvore. 

Mas não é preciso bater nos limoeiros para eles produzirem muitos limões! Não mesmo. Se calhar é o oposto, eles não produzem porque não cuidamos deles, e depois as pessoas ainda lhes batem por cima! Isto é mais ou menos como aquela prática de bater ou esfregar o focinho dos animais quando eles fazem as necessidades, como se estes devessem nascer já com instinto de fazerem aquilo que queremos. 

Mas para se ver que não é preciso fazer nada disso, vamos aos meus exemplos. Eu comprei e plantei em minha casa um limoeiro em 2011, e este rapidamente começou a produzir limões. Posso-vos assegurar que nunca lhe bati! 


Os meus pais, têm um limoeiro, já de porte médio, que de vez em quando tem de ser aparado porque os limoeiros puxam grandes rebentos verticais, e este também nunca sofreu sevícias! Dá muitos limões que dá gosto ver, mesmo em anos em que generalizadamente a vizinhança se queixa de pouca produção.



Vão mesmo continuar a bater e a maltratar os limoeiros para eles darem limões?

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Transplante um Mês depois

Quase um mês depois do transplante, os pequeninos brotos já se transformaram em folhas...



Jardim do Carregal

A dois passos da Torre dos Clérigos, do Jardim da Cordoaria, do Museu Soares dos Reis e mesmo do lado direito (a norte) do Hospital Geral de Santo António, encontramos o Jardim do Carregal (oficialmente Carrilho Videira). 

O traçado deste pequeno jardim deve-se a Jerónimo Monteiro da Costa e ao tempo da sua inauguração foi batizado como Praça do Duque de Beja. Carregal foi o nome que os portuenses sempre lhe deram, porque ao que parece - e isto quando por aqui eram só terras de lavradio - havia grande quantidade de uma gamínea que se chamava carrega. Havia muita, ficou carregal..
(O Porto em 7 Dias / Júlio Couto)

É um pequeno jardim romântico, do final do século XIX (1897), sempre muito bem cuidado, com áreas relvadas e floridas e grandes árvores centenárias. Tem no meio um lago, por onde se passeiam patos, e com uma pequenina ponte a atravessá-lo. 
















quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A Arte do Bonsai

Já há algum tempo que gostava de ter um manual bonsai, então, tendo oportunidade de comprar este manual de Peter Adams usado por 2€ nem pensei duas vezes.


O livro começa por abordar os diferentes estilos e como os podemos desenvolver. No capítulo seguinte ficamos a saber como conseguir recolher diferentes materiais para os nossos bonsais (de semente, enxertia, viveiro, etc); no terceiro capítulo ficamos a saber sobre a poda, terra, vasos, alimentação, etc e no último capítulo fala-nos das diferentes árvores e das suas necessidades. 



sábado, 18 de fevereiro de 2017

As Camélias de São Lázaro

O Jardim de São Lázaro (Marques de Oliveira) é o jardim mais antigo da cidade do Porto, mas apesar da idade, as suas camélias, que são muitas, apresentam troncos que aparentam ter algumas décadas apenas.