Passam hoje dois meses que publiquei aqui a história de um metrosidero resgatado do lixo. Será então interessante ver como, dois meses depois a árvore evoluiu. Como na referi na altura, limitei-me a fazer o meu trabalho, de lhe proporcionar todos as condições para que pudesse sobreviver; a partir daí o trabalho mais importante seria a vontade de viver da árvore.
Relembrando, com cerca de duas semanas depois de a ter trazido do lixo e hoje:
Konigvs, só para eu ir aprendendo algo mais, quais foram as condições que lhe proporcionaste para recuperar tão bem?!
ResponderEliminarJá agora e sobre a 'arruda' , cá por casa secam todas e ficam muito parecidas com o estado degradado em estava esse teu Metrosidero , não levando para o lado da superstição que tem a fama da arruda, porque achas que morrem e secam por cá por casa, as arrudas?!
Regas muito...pouco.....mantens a terra húmida....nem por isso?! deixas secar e regas?! só colocas água no prato?! já experimentei muitas variantes e tem secado todas.......grrrr.
Bom trabalho esta tua recuperação. Diz algo quando tiveres tempo vago...se é que isso faz parte da tua agenda. Haha!
Abraço,
Vítor
Olá Vitor,
EliminarNão fiz nada de especial. Limitei-me a retirar a planta do vaso onde estava e passei para um vaso bem maior com mais terra e reguei muito bem porque a terra que tinha estava completamente seca.
Quanto à arruda, mesmo as que estão na terra (os meus pais têm umas quantas) elas por vezes secam, ou então são comidas pela lagarta da borboleta cauda-de-andorinha que gosta muito de ali deixar os ovos. Mas a arruda é uma aromática, não precisa de grandes cuidados. Acho que o que podes fazer quando as vires ficar com mau aspeto é dar-lhe uma boa poda que ela assim rapidamente irá puxar novos rebentos. E isso é comum a todas as aromáticas. Por vezes ficam muito lenhosas e velhas, e então faz-se uma poda rente que elas rebentam logo com bastante vigor.
Olá, Konigvs!
ResponderEliminarOk, agora se a próxima a vir a secar....vou a podar ver se a recupero, obrigado.
Há muito tempo que tenho a ideia de fazer um "hospital" de plantas, há tanta gente que usa as plantas como se fossem descartáveis.
ResponderEliminarÉ um conceito interessante. Só me lembro assim de algo do género, em Lisboa e Sintra, e relacionado com bonsais. As pessoas deixam-nos lá quando vão de férias, (e pagam um X ao dia) ou levam-nos lá quando estão doentes para serem tratados.
EliminarDe resto o descartável está na ordem do dia e em tudo. Vivemos tempos de excessivo consumismo, de comprar tudo por impulso, muitas vezes só pelo prazer de comprar, e depois - tal como as crianças fazem com os brinquedos - encosta-se para o lado, e compra-se outra coisa qualquer. Até nas relações entre as pessoas. Infelizmente tudo é descartável.
No que às plantas diz respeito acontece o mesmo. As pessoas não fazem o trabalho de casa. Vão a grandes superfícies onde vêem lindas plantas - e elas só são vendidas quando estão mais bonitas - compram sem saber se a planta vai crescer muito ou pouco, nem quais as suas necessidades.
Falei nos bonsais, e a mim dá-me uma imensa pena, passar, por exemplo, na Leroi Merlin - onde compram bonsais por atacado, e depois é vê-los lá aos montes, sem água a definhar, completamente secos, e muitos já mortos. Claro que eles devem ter lucro na mesma - e o lucro que interessa hoje em dia - mas uma pessoa até se sente mal a ver aquele cenário.
Já por 2 vezes comprei bonsai no Merlin para os salvar da morte.
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