Passa este fim-de-semana um ano dos grandes incêndios de Outubro de 2017. Na segunda-feira seguinte, quando me dirigia para trabalho, depois de atravessar a barragem de Crestuma-Lever o cenário era completamente desolador. Tudo preto, carbonizado, um intenso cheiro a queimado no ar. Da terra ainda saía muito fumo das raízes das árvores e ainda se vislumbravam algumas chamas. No Google Maps ainda podemos ver como era o arvoredo da zona em 2015, enormes eucaliptos por todo o lado:
Tudo ardeu, tudo ficou preto. Qual será o cenário um ano depois? É isso que vos vou mostrar. Mesmo depois desta pequena ponte, que na imagem tem as barras de proteção pintadas de amarelo, o cenário é milhares de eucaliptos que germinaram das sementes. São aos milhares, e alguns já têm meio metro de altura!
Dos eucaliptos adultos que arderam e dos troncos que entretanto foram cortados, nasceram, com grande vigor novos rebentos com metros de altura:
E é este problema que temos com os eucaliptos, a contínua perpetuação da pobreza. A destruição dos solos, dos recursos hídricos, a diminuição da fauna e a flora, e os constantes prejuízos para as pessoas e para a economia. Tudo em prol de alguns, muito poucos, que enriquecem à custa da pobreza de todos os outros.
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