quarta-feira, 13 de abril de 2016

Sebe de Heras - Ano e meio depois - Quase pronta

Sinceramente nem pensei que pudesse ser tão rápido, mas a verdade é que, em ano e meio tenho quase substituída a sebe de escalónias por heras. As heras são quase silenciosas, parece que crescem muito lentamente, mas quando damos conta temos uma surpresa!

E neste momento parte do muro da frente de casa está assim:




E do lado de dentro é este o aspeto:





Mas relembremos a evolução da coisa:







Muitas já chegaram ao topo da rede que as sustentará, agora faltam pequenos espaços entre elas para que a sebe fique completa e permita total privacidade. Isto é no muro da frente da casa, depois ficam a faltar outras partes nas laterais e nas traseiras, onde ficará tudo vedado por heras, no caso de diferentes espécies.




Por estes dias os meus pais estiveram por lá, e a minha mãe perguntava-me se eu tinha plantado espécies diferentes visto que as folhas são muito diferentes umas das outras. E de facto é verdade, há folhas pequeninas e outras dos novos rebentos já bem maiores e de formatos diferentes, mas não, é tudo da mesma espécie. 





Para já estou bastante satisfeito com a mudança que fiz. Relembro que arranquei toda a sebe de escalónias, uma vez que estava com um fungo, e isso vê-se por todo o lado por onde ando, e que faz com que as folhas caiam todas e que a sebe fique despedida, perdendo o seu efeito que é, dar privacidade. E então a escolha recaiu nas heras e acho que foi uma boa escolha.

Depois de as plantar, e chegadas à rede, o único trabalho que me deram foi ir tecendo pelos buracos da rede os novos rebentos. Foi um investimento de zero euros, manutenção quase nula, crescimento assinalável e o efeito, pelo menos para mim, é de belo efeito.


sábado, 19 de março de 2016

No Gerês por entre Musgos e Líquenes

Dia destinado a mais uma caminhada com o grupo do costume, novamente no Gerês, mas desta feita para percorrer o trilho da Geira em Terras de Bouro. Previa-se um dia de chuva, e não que eu tenha propriamente medo de me molhar, mas o tempo acabou por ajudar, e tirando uns pingos iniciais só para meter medo, o dia passou-se muito bem, e até com sol. 

E como se antevia um dia de chuva nem sequer levei comigo a máquina fotográfica habitual, pois se iria chover só me ia pesar na caminhada, não usufruindo dela, mas em bom tempo resolvi levar comigo uma pequena compacta, para aqui ilustrar mais um dia a caminhar, por entre a bruma, os musgos verdes e os líquenes que cobriam árvores e as pedras em pleno pré parque Nacional.





































segunda-feira, 14 de março de 2016

Rota das Árvores do Porto


"Cinco visitas guiadas para descobrir as incríveis histórias das árvores mais imponentes da nossa cidade." 

21 de Março a 9 de Julho



Loureiro em tronco de austrália II

Aproveitando o bom tempo, do primeiro fim-de-semana de primavera do ano (não no calendário, mas bem que já vi as andorinhas a anunciaram-na), passei este fim-de-semana pelo Parque de São Roque no Porto, na esperança de ainda ver as camélias bastante floridas, mas infelizmente já cheguei tarde. A maioria já está com flores velhas ou mesmo sem flores. Ainda se via pontualmente uma ou outra flor mais exuberante, mas era coisa rara.



O Labirinto de bucho ganha agora uma corzinha verde:








Mas a minha visita tinha ainda uma segunda curiosidade em mente: verificar como estaria o loureiro que, de forma insólita, nasceu no tronco de uma velha austrália. Estaria ainda vivo? De boa saúde ou a definhar?

Pois é, mais de um ano depois, o loureiro que nasceu no toco apodrecido do tronco de uma austrália não morreu, e mais, cresceu um bom bocado!




Logo ali ao lado direito, a mãe da semente aventureira:



Não sei quanto tempo lhe poderá ser possível resistir. De qualquer das formas sempre que por lá for passando, não deixarei de continuar a acompanhar este insólito da natureza.