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domingo, 12 de março de 2023

Passadiços do Mondego

 

Este sábado, dia 11 de março em que se assinalaram três anos que foi decretada de pandemia de COVID-19, regressei às caminhadas em grupo e, se calhar, já não o deveria fazer há uns quatro anos.

Saímos de Gondomar às 6 da manhã e rumamos a Videmonte (na Guarda) para percorrer os cerca de 12Km dos recentemente inaugurados passadiços do Mondego.  

Depois de uma semana de chuva preparou-se um belo dia para caminhar. A meteorologia não previa chuva e dava uns belo 9º de mínima e 16º de máxima. A casaco impermeável que levei, rapidamente foi tirado e colocado na mochila. 

O percurso de 12Km é linear, começa-se num ponto e acaba-se noutro e faz-se sem dificuldades de maior, porque se caminha quase sempre em cima da madeira lisinha, sendo que a maior dificuldade são os degraus, ora a subir ou a descer. E também há que ter em conta as temperaturas porque o percurso é sempre feito a descoberto, sem árvores que possam dar o conforto da sombra e no verão é capaz de ser tórrido. 

Foi bom respirar os ares da montanha, ver e ouvir as quedas de água, rever as minhas amigas de outros percursos, "o que levamos da vida são as pessoas (Anabela) e testar as novas botas. Foi bom entrar na Guarda e quase não ver eucaliptos e mimosas (ao contrário do que se vê do Porto até Aveiro junto à auto-estrada) e ver muitos carvalhos ainda despidos das folhas, por outro lado é triste ver as montanhas desertas por causa dos incêndios. 




















segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Caminhada em Covelinhas passando pelo Miradouro de São Leonardo de Galafura

Quatro anos depois regressei de novo ao Douro Vinhateiro para fazer uma caminhada. Se há quatro anos andei pelo Pinhão, desta feita partimos de Covelinhas (Régua - Vila Real) para caminhar, a bom subir, até ao Miradouro de São Leonardo de Galafura e regressar depois, sempre a descer, até ao ponto de partida num percurso circular de cerca de onze quilómetros. 














domingo, 21 de julho de 2019

Castelo de Almourol

A última saída com a associação aqui do concelho com quem faço caminhadas não foi propriamente uma caminhada, apesar de ter caminhado (até porque os seres humanos caminham não é!?) mas foi mais um passeio. O destino era o castelo de Almourol e depois a cidade de Tomar, que este ano até celebra, como o faz de quatro em quatro anos, a Festa dos Tabuleiros. E apesar deste passeio não se inserir exatamente na temática do blogue (jardinagem, plantas, natureza, ambiente, caminhadas, trilhos...) também acho que não fica mal partilhar aqui neste blogue. 

As expectativas da visita ao castelo de Almourol tinham sido postas bastante em baixo por um amigo que me disse "não esperes muito mais do que as fotografias que vêm nos livros". Mas quando lá cheguei, saí do autocarro e olhei em volta, de imediato pensei para comigo mesmo: "os 16€ da viagem já valeram a pena só por esta paisagem"!

Castelos numa ilha deve haver poucos no mundo. É verdade que depois das obras do parque de estacionamento, como me disse o senhor que fez a travessia de barco, quem chega, vê que um dos lados aquilo mais parece um pequenino curso de água feito à pressa para parecer que o castelo é rodeado pelo rio, mas antes, e eu vi fotografias no centro de interpretação templário (CITA) o castelo estava bem a meio do rio, numa ilha. 

Para visitar o castelo é preciso um bilhete único, de quatro euros, que serve para visitar o CITA, para a travessia de barco e, claro, para visitar o castelo. 


O Castelo de Almourol é um ícone de Portugal. Fortaleza reconstruída por Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, em 1171, é o ex-libris do concelho de Vila Nova da Barquinha. À época da reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, constituindo um dos exemplos mais representativos da arquitetura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Temlários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. A singular localização do castelo torna-o num dos mais bonitos monumentos do país, tendo sido considerado Monumento Nacional em 1910. Em 2007, foi um dos 21 finalistas da eleição das 7 Maravilhas de Portugal. (CITA)









domingo, 14 de abril de 2019

Banho de Floresta no Bussaco


Ontem desloquei-me com o grupo habitual (desta vez alargado a umas 120 pessoas) para uma caminhada livre pela Mata do Bussaco. Um dia cinzento mas com uma temperatura amena, em que até alguns, poucos, pingos de chuva se toraram agradáveis, levou-nos pelos vários trilhos da Mata.


A Mata do Bussaco encontra-se ainda com bastantes árvores caídas, fruto da tempestade de Outubro do ano passado que assoulou a zona centro do país, mas é sempre uma oportunidade de levar um verdadeiro banho de floresta, num dos espaços verdes mais emblemáticos do país. 


Na primeira fotografia o grupo, com quem fui caminhando, decidiu abraçar este enorme eucalipto, dos poucos exemplares diga-se, mas que, como se pode observar, tingiu um porte impressionante. Nas restantes fotografias chamo a atenção para os fetos arboreos, que eu simplesmente adoro, e que há muito ando a pensar comprar um... e se calhar será mesmo para breve.

terça-feira, 2 de abril de 2019

PR3 - Na Vereda do Pastor - Vale de Cambra

Sábado passado desloquei-me a Vale de Cambra com a AMUT para fazer o trilho PR3 - Na vereda do pastor. O destino foi a Aldeia do Côvo, de onde se iniciou a caminhada. Até junto do poste de alta tensão o percurso é bastante fácil, num estradão de terra batida, de onde se podem observar, como se vê abaixo, alguns bovinos a comer no monte. Depois do poste, onde está pintada a sinalização de caminho certo, começa então uma longa descida, com bastante pedra solta, até à Aldeia da Lomba, onde o grupo foi parando, para reagrupar e comer e com esta paragem demorou-se cerca de uma hora, o que, a meu ver, esse tempo poderia ter sido usado para fazer o pequeno percurso PR 3.1 e ver a cascata e o núcleo de espigueiros e a Capela da Nossa Senhora dos Milagres, e ainda a Aldeia de Porqueiras. Se eu sabia que o grupo iria ter-se demorado tanto tempo, eu mesmo, por minha conta, teria descido e feito este pequeno percurso, que, no entanto, se calhar, escondia alguns dos pontos mais interessantes que ficaram por ver. 

Depois da paragem iniciou-se então, junto da escola primária então a segunda parte do trilho. E se a primeira parte foi sempre a descer, esta segunda é sempre a subir  e custa um bocadinho até ao final, daí que, o trilho tenha a classificação de "Difícil" (Nível 4 num máximo de 5). E agora imaginem o que as crianças tinham que percorrer, todos os dias, da Aldeia de Côvo até à Lomba. Oito quilómetros diários, e quatro sempre a subir bastante. O trilho tem uma duração média de quatro horas e meia. 
Aqui ficam algumas imagens: