A última saída com a associação aqui do concelho com quem faço caminhadas não foi propriamente uma caminhada, apesar de ter caminhado (até porque os seres humanos caminham não é!?) mas foi mais um passeio. O destino era o castelo de Almourol e depois a cidade de Tomar, que este ano até celebra, como o faz de quatro em quatro anos, a Festa dos Tabuleiros. E apesar deste passeio não se inserir exatamente na temática do blogue (jardinagem, plantas, natureza, ambiente, caminhadas, trilhos...) também acho que não fica mal partilhar aqui neste blogue.
As expectativas da visita ao castelo de Almourol tinham sido postas bastante em baixo por um amigo que me disse "não esperes muito mais do que as fotografias que vêm nos livros". Mas quando lá cheguei, saí do autocarro e olhei em volta, de imediato pensei para comigo mesmo: "os 16€ da viagem já valeram a pena só por esta paisagem"!
Castelos numa ilha deve haver poucos no mundo. É verdade que depois das obras do parque de estacionamento, como me disse o senhor que fez a travessia de barco, quem chega, vê que um dos lados aquilo mais parece um pequenino curso de água feito à pressa para parecer que o castelo é rodeado pelo rio, mas antes, e eu vi fotografias no centro de interpretação templário (CITA) o castelo estava bem a meio do rio, numa ilha.
Para visitar o castelo é preciso um bilhete único, de quatro euros, que serve para visitar o CITA, para a travessia de barco e, claro, para visitar o castelo.
O Castelo de Almourol é um ícone de Portugal. Fortaleza reconstruída por Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, em 1171, é o ex-libris do concelho de Vila Nova da Barquinha. À época da reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, constituindo um dos exemplos mais representativos da arquitetura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Temlários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. A singular localização do castelo torna-o num dos mais bonitos monumentos do país, tendo sido considerado Monumento Nacional em 1910. Em 2007, foi um dos 21 finalistas da eleição das 7 Maravilhas de Portugal. (CITA)