sábado, 24 de setembro de 2016

Suculentas em Flor - Sedum-espetacular

Mais uma suculenta a dar flor por esta altura. Trata-se do Sedum spectabile uma suculenta que ramifica bastante, formando moitas densas com mais ou menos meio metro de altura e com grandes conjuntos de flores. 


 Tenho de duas cores de flores, em rosa e em branco.  



É ideal por exemplo para grandes bordaduras, pois tem a vantagem de ser resistente ao frio e às geadas. Também pode também ser logicamente cultivada em vasos e floreiras. Planta bastante resistente, que deve ser plantada a sol pleno, tendo-se o cuidado, como por norma para todas as suculentas, de ter cuidado com as regas.

domingo, 4 de setembro de 2016

Parque Ambiental do Buçaquinho

Espaço de lazer criado em medos do século XX, o Parque do Buçaquinho ocupa uma extensa área florestal protegida e de grande valor ambiental.

A qualificação ambiental do parque permitiu transformar uma zona com uma localização privilegiada, onde existia uma ETAR, agora desativada, num recurso único no território do concelho , com objetivos de carácter ambiental, e pedagógico e sustentável, recorrendo a soluções ambientais inovadoras. 

Em plena zona florestal, transversal às freguesias de Cortegaça e Esmoriz, o Parque do Buçaquinho é um espaço privilegiado de recreio e lazer. A sua requalificação contempla um centro interpretativo (com cafetaria, sala polivalente e sala de exposições) postos de observação da avifauna, uma torre de observação e um parque infantil.

Como tinha referido no post anterior, no domingo passado acabei por passar por dois parques que, cada um à sua maneira, se preocupam com a preservação do ambiente, nomeadamente de ambientes aquáticos. Se de manhã havia estado em Santa Maria da Feira no Parque das Ribeiras do Uíma onde preservam o ambiente aquático envolvente ali existente, de tarde meti a bicicleta no carro e passei pelo município de Ovar, onde visitei o Parque Ambiental do Buçaquinho, onde se construíram ambientes aquáticos (lagoas artificiais) pensados de forma ecológica  e sustentável, por forma a preservar a riqueza da fauna e flora envolventes.




Mapa da zona envolvente (retirado do site da câmara municipal)

Deixei à carro fora da estrada e à sombra das árvores, mesmo em frente do parque, na Rua Futebol Clube de Cortegaça. Tirei a bicicleta e lá fui eu à descoberta do Parque do Buçaquinho. 



Da planta do parque, com os seus 24 hectares (clicar nas imagens para ampliar), sobressaem desde logo as quatro grandes lagoas, mais as duas lagoas circulares mais pequenas, o centro interpretativo, os geradores eólicos, o jardim das aromáticas, e o grande pinhal em volta, com os vários percursos para se poder caminhar ou andar de bicicleta (como foi o meu caso) e ainda as áreas generosas de relvado para relaxar, o parque infantil para as crianças brincarem e a torre de observação, que como estava de bicicleta não pude subir (nem fotografei porque quando lá passei, várias pessoas estavam a subir). Ficará para outra oportunidade. 

Comecemos então a visita pelo jardim das aromáticas e circulemos depois pelas várias lagoas. 













E o Parque do Buçaquinho é este misto, por um lado parque de preservação ambiental e parque de lazer onde se pode relaxar. De salientar, e não menos importante para quem gosta de andar de bicicleta, que o Parque do Buçaquinho tem ligação à Ecopista do Atlântico, que vai desde Esmoriz até à Praia do Furadouro, numa distância de cerca de dez quilómetro, e num percurso florestal, numa ciclovia muito agradável, separada da estrada onde passam os carros, em terreno plano, e aqui e ali passando em alguns troços de madeira.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Parque das Ribeiras do Rio Uíma

As zonas húmidas e os espaços ribeirinhos têm sido habitados desde as primitivas civilizações devido elevada produtividade desde ecossistemas e aos numerosos serviços que fornecem, tais como, alimentos, água e matérias primas. A exploração destes recursos modificou as características  naturais do meio de acordo com as necessidades humanas. Os rios e as zonas húmidas estão entre os ecossistemas mais ameaçados do mundo, por poluição e destruição destes espaços. No entanto, onde existem, albergam um legado de elevada importância biológica e cultural.



O parque das Ribeiras do Uíma estende-se ao longo de uma área de cerca de seis hectares, que combina vários sistemas de zonas húmidas, terrestres e ocupação humana formando uma extensa várzea. Situado num vale encaixado entre as povoações de Fiães e Lobão, caracteríza-se pelo extenso bosque paludoso de amieiros e bosques de salgueiros. Aqui podem observar-se espaços muito ricos ao nível da diversidade de habitats, albergando um grande número de espécies vegetais e animais.




Com a valorização das margens do Rio Uíma, nomeadamente com intervenções de preservação da biodiversidade e conservação do corredor ecológico, criaram-se condições para observar de perto os habitats naturais.




É posssível neste espaço realizar percursos pedonais, numa extensão de cerca de 2Km, com interpretação de ecossistemas ribeirinhos com estatuto de proteção, e observar os ciclos de transformações anuais e sistemas humanizados.



Domingo passado, estive em dois parques que dão especial atenção aos ecossistemas aquáticos. Um de forma artificial, que falarei por certo dele mais à frente, e este que pretende preservar o que já existe de forma natural.









Vai-se descobrindo este Parque das Ribeiras do Rio Uíma, ao longo de um passadiço de madeira, junto dos cursos de água, ladeados por grandes árvores, e aqui e ali um ou outro terreno agrícola. Vi, por exemplo, vários campos de milho.

















É uma passeio bastante agradável, ainda que, neste domingo de manhã, quase toda a gente que por ali passava, andava a fazer exercício, nomeadamente caminhada ou corrida. E diga-se que, grupos de vários elementos, a fazer corrida, em cima de um passadiço de madeira, o barulho ao longe que faziam era quase como se de uma manada de animais se tratasse. Pruz pruz pruz... já sem falar das pessoas que andavam a passear os seus animaizinhos de estimação, algo que, quem se dá ao trabalho, como eu, de ver as regras, e que estão bem explícitas nas várias entradas do parque, saberia que é proibido. 

Mas a culpa deste tipo de fenómenos, não é só das pessoas, que como sabemos, os portugueses em particular não são de cumprir o que quer que seja. Não se interessam, não lêem, e se lêem estão-se a borrifar. Mas neste caso eu culpo também a câmara municipal ou junta de freguesia, que ali colocou também vários equipamentos de exercício físico, junto a um dos estacionamentos, como que chamando as pessoas para a prática desportiva. E, não se pode, por um lado, alertar e proibir certos comportamentos, como o de não fazer ruído e proibir animais de estimação para não importunar a biodiversidade envolvente, e depois instalar ali equipamentos desportivos incentivando à pratica desportiva. Por vezes tem que se tomar decisões e não se pode mesmo querer o melhor de dois mundos. 

E logicamente que, com as várias manadas de corredores que ali andavam às voltas, era difícil que conseguisse observar o que quer que fosse pois os animais escondem-se. Quem sabe lá voltarei outra vez, escolhendo desta feita um outro dia, que não um domingo de manhã, porque na verdade gostei deste ambiente bucólico aquático.

sábado, 13 de agosto de 2016