O meu azevinho que tenho vindo a tornar em bonsai, tem sido violentamente atacado por cochonilhas.
Já tinha sido atacado por umas que estava mais habituado a ver nos citrinos, que são uma espécie de pequeníssimas lapas que se colam às folhas, rebentos ou ramos, mas recentemente estão a ser atacadas por uma outra espécie, conhecida por cochonilha algodão (Planoccocus Citri).
Estas, contrariamente às que se colam e se alimentam completamente imóveis, mexem-se e caminham. A infestação foi tão grande que até as descobri nas raízes do azevinho, e geralmente onde há cochonilhas há também formigas, que aparecem atraídas pelas segregações açucaradas que estes insetos libertam, e que podem trazer outros problemas, como aparecimento de fungos ou fumagina por exemplo.
O problema é que as próprias formigas resolveram fazer casa ali, nas raízes do azevinho, e pode-se ver como a terra está toda cheia de túneis, e trabalham com as conchonilhas em parceria. As conchonilhas alimentam-se da planta sugando-a, e as formigas oportunistas aproveitam as tais substâncias que as cochonilhas libertam, e em troca dão-lhes proteção contra predadores.
Estou um pouco apreensivo com esta situação, veremos se insistir com o sabão será suficiente. Não queria perder esta pequena árvore, que bem ou mal, foi o primeiro bonsai que criei.
Fui ver o meu manual de agricultura biológica, lá aconselham o uso de óleo de verão nos ovos e nas larvas de planoccocus citri, quanto aos adultos, recorrer a insectos auxiliares, nomeadamente o Anagyrus pseudococci (dose 0.25-0.5/m2) e leptomastix dactylopii...dizem que estão disponíveis no mercado português..
ResponderEliminarEu já estive à conversa com uma colecionadora de suculentas, e diz que tem usado óleo de verão e muitas outras receitas "naturais" para os pulgões e o resultado é só empestar a casa de maus cheiros! Vou insistir com o sabão mas tenho medo que possa fazer mal às raízes... vamos ver... A luta continua!
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