Tendo reparado numa Ginkgo bilova que plantaram aqui na aldeia, pois por esta altura já estava vestida completamente de dourado, lembrei-me hoje fazer uma visita à maior Ginko de Portugal (e talvez da Europa) só para a poder fotografar de tons de dourado. Mas ela frustrou-me as expectativas!
Estamos já no final do outono, a poucos dias da entrada do inverno, mas ao contrários das jovens Ginkgos que já estão todas amarelinhas, esta senhora Ginkgo, de aproximadamente duzentos anos, ainda está erverdeada!
Podemos ver na primeira imagem, uma outra Ginkgo no patamar superior, com uns 5/6 metros já toda amarela, ao passo que a maior de Portugal com mais de 35 metros, ainda só tens algumas tonalidades de amarelo, mas maioritariamente ainda está vestida de verde.
Podemos ver na primeira imagem, uma outra Ginkgo no patamar superior, com uns 5/6 metros já toda amarela, ao passo que a maior de Portugal com mais de 35 metros, ainda só tens algumas tonalidades de amarelo, mas maioritariamente ainda está vestida de verde.
Já que ali estive, aproveitei para apanhar mais umas quantas sementes, estas já sem o fruto tão mal cheiroso. As que enterrei no ano passado para ver se germinavam, até agora nada, mas creio que será normal, pois são sementes que é preciso quebrar a dormência. De qualquer das formas apanhei mais umas quantas. Quanto à folhagem dourada, veremos se lá volto em breve.
E só para saber...Onde é que fica a maior arvore de Ginkgo Bilova?
ResponderEliminarA quinta fotografia ficou interessante, mas acho que tirou o protagonismo à árvore histórica! Isso não se faz :D
SF
Ui, de facto escapou-me esse pormenor de dizer onde fica situada, isto para quem não segue o blogue, que é a maioria das pessoas que aqui chegam. Eu já falei desta Ginkgo bilova (a infusão é ótima) anteriormente, quando escrevi sobre o Jardim das Virtudes, a dois passos da Torre dos Clérigos no Porto.
EliminarNa quinta fotografia, a ideia era dar a entender o porte do tronco da árvore. Se eu estivesse com outra pessoa poderiam-me tirar uma foto, como estava sozinho, a ideia era projetar a minha própria sombra para se ter alguma noção da dimensão da coisa, mas não resultou muito bem não!
Mas é fantástico estar ali ao pé de um ser vivo com 200 anos ;)
Eu estava-me a meter consigo. :)
ResponderEliminarA ideia resultou bem sim.
Sentimos-nos mesmo pequeninos ao lado de uma árvore com tantos anos!
Pois eu ainda não explorei muito o blog...falha minha..mas inteirar-me de três blogs é obra :D
Eu percebi, estava só a fazer-me de desentendido, mas acho que não resultou tão bem assim.
EliminarSim, eu três anos, (nem sei ao certo) mas ainda escrevi umas coisitas sim.
Boa tarde. É engraçado porque tenho detectado o mesmo fenómeno em Ginkgos aqui de Lisboa. As árvores mais velhas continuam pouco amarelas, enquanto as novas ha muito que entraram com as cores de outono. Na minha opinião isto poderá ter algo a ver com o Outono anormalmente quente que estamos a ter, as árvores mais antigas ainda não precessionaram a entrada na nova estação, necessitam de temperaturas mais baixas para o fazerem. Enquanto que as árvores mais novas, com um perímetro de tronco mais pequeno, facilmente entram no processo de dormência. só um ponto de vista, poderá não ter nada a ver :)
ResponderEliminarEu posso estar enganada mas acho que a explicação é a seguinte, as árvores masculinas ficam com as folhas amarelas algum tempo antes das femininas.
ResponderEliminarOlá bom dia James e Rosa,
ResponderEliminarEu nem sequer nunca me tinha apercebido desta curiosidade. Desloquei-me ao Jardim das Virtudes porque como escrevi, vi uma Ginkgo toda amarelinha que plantaram aqui na aldeia e pensei cá para comigo "bom, tenho de ir ao Porto para fotografar a das Virtudes, que deve estar um espetáculo".
Mas de facto - e estamos sempre a aprender - a explicação é mesmo a que foi apontada pela Rosa.
"Na ausência de frutos ou de órgãos reprodutores, há ainda assim um modo de distinguir as Ginkgos femininas das masculinas: estas despem-se despem-se de folhagem três a quatro semanas antes daquelas. Isso mesmo está referido no Jornal Hortícolo-Agrícola de 1899, p.122." (no livro "À sombra de árvores com história")
Konigvs e Rosa, obrigado pela vossa informação sobre as Ginkgo...agora faz muito mais sentido! :) Um caso a acompanhar, nesta altura ja devem estar todas "vestidas" de amarelo, femininas e masculinas.
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