O arado que tenho no jardim, e cedo o mencionei cá no blogue, foi montado com partes de um arado dos avós paternos e parte de outro arado dos avós maternos. Ficou agora com a companhia da grande panela de ferro fundido, herança da minha mãe, e que era de uma tia que viveu cá na terra.
Viemos ao mundo sem nada e dele sairemos sem nada. Não somos donos de absolutamente nada. Somos, quanto muito, fieis depositários do que recebemos e compete-nos guardar e preservar, para que depois, quando já cá não estivermos, alguém o possa fazer por nós.
Preservar estas velharias é preservar a memória dos meus pais e dos meus ancestrais e tê-los comigo no jardim.
Sem comentários:
Enviar um comentário