Já há uns dias que uma amiga minha se queixava que andavam uns bichinhos pretos numa suculenta que lhe tinha dado, e após uma observação mais atenta da minha, constatei que estava também ela cheia de pulgões (ou piolhos) e apresentava até as flores todas secas.
Já em casa dos meus pais, fui observar a planta da minha mãe, que sabia que está toda florida de amarelo, mas numa análise mais ao pormenor também ela tem está infestada, e além de pulgões, tem também, como aliás é habitual, formigas, que funcionam numa espécie de parceria proveitosa para ambos. Por um lado as formigas dão proteção aos pulgões, defendendo-os de predadores, por outro, aproveitam-se do açúcar segredado por eles.
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Sedum palmeri em flor |
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Pulgões e formigas na flor do Sedum palmeri |
Entretanto observei que outra suculenta da minha mãe, um Aloe juvena, está infetada com uma outra praga conhecida.
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Haworthia viscosa |
Neste caso trata-se da conchonilha, um pequeníssimo inseto, que se gruda qual lapa nas plantas, e também ele suga a seiva das plantas, e libertando muitas vezes uma espécie de melaço que favorece o aparecimento da fumagina, cobrindo as folhas das plantas com uma película negra, que impede a realização da fotossíntese.
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Conchonilha em Aloe juvena |
São duas pragas bastante comuns, e de erradicação geralmente simples, mas convém sempre ter as plantas debaixo de olho, porque numa questão de dias, os pulgões podem infestar uma planta completamente porque se reproduzem rapidamente. Geralmente o sabão costuma resolver, é que irei fazer assim que tiver oportunidade.