domingo, 15 de abril de 2018

Via Romana da Geira




     
Este sábado desloquei-me de novo a Terras de Bouro (Braga) para fazer uma caminhada de cerca de 24Km, num troço da Geira - Via Romana XVIII, desde Santa Cruz até Campo do Gerês.
Geira é o nome porque ficou conhecida a estrada construída pelo império romano, que ligava Bracara Avgvsta (Braga) a Astvrica Avguvta (Astorga) atravessando a serra do Gerês até Espanha, e ao longo dos seus 30Km (milha VXI e milha XXXIV) podemos ainda ver, bem conservados, pontes, muros e os marcos miliários que assinalam a distância percorrida em milhas. Mesmo depois da queda do império romano esta via de comunicação foi muito utilizada por peregrinos como caminho de Santiago e  foi utilizada até ao início do século vinte. 

A chuva lá deu uma trégua e não choveu durante todo o dia de ontem, o que facilitou a caminhada e permitiu até que tirasse algumas fotografias com a compacta. E também não era preciso chover para o elemento água estar sempre presente ao longo do percurso, pois o que não faltou mesmo foi água e mais água ao longo do percurso, por vezes tivemos de atravessar zonas completamente alagadas que nem sempre eram muito fáceis de ultrapassar. Houve muito pé molhado ou enterrado na lama! E sapatilhas não me parece que seja, de todo, o calçado mais apropriado a este tipo de piso e de condições e ainda vi muitas pessoas com elas calçadas.

E com tanta água e charco não é de estranhar que tivesse mesmo encontrado um autêntico berçário de rãs (julgo que eram rãs) e em que se podiam ver, além de várias rãs adultas, milhares de ovos e isto foi novidade para mim.

Mas vamos então às fotografias que fui recolhendo ao longo do percurso. Como referi começamos no lugar de Santa Cruz. 





























O mapa do percurso


Para um fim-de-semana de Junho está marcada a segunda e última etapa. Logo veremos se irei participar.

domingo, 8 de abril de 2018

Museu da Quinta de Santiago

É curioso que verifiquei agora mesmo que foi há precisamente um ano, mostrei aqui no blogue a Quinta da Conceição que fica em Leça da Palmeira, mesmo junto à EXPONOR. E o que eu não me apercebi na altura é que, uma outra quinta, fica mesmo junto a esta, podendo mesmo caminhar-se entre uma e outra. Trata-se da Quinta de Santiago, onde desde 1996 está instalado o Museu no edifício principal.


Este edifício, que se estima que tenha sido concluído em 1896 era residência da família Santiago de Carvalho e Sousa e foi desenhado pelo arquiteto italiano Nicola Bigaglia. Entretanto foi adquirido pela Câmara Municipal em 1968 e restaurado pelo arquiteto Fernando Távora.

O espaço da quinta contempla ainda mais duas edificações: o Espaço Irene Vilar e a Casa do Bosque onde lá dentro é possível visitar a Cascata Gigante com cerca de 15 metros quadrados que representa Leça do início do século XX.

Vamos então passear pelo jardim da quinta. Entrando pela entrada principal pela rua Vila Vila Franca:





Se entrarmos pela Avenida Antunes Guimarães (frente ao Porto de Leixões) vimos também ter a este local e ao edifício principal. Pode-se ver melhor usando o Google Maps:


Entrando então a sul, pela Avenida Antunes Guimarães:







Várias palmeiras, com muitos anos, foram, infelizmente, mortas pelas larvas de escaravelho:




Contornando a casa já avistamos o edifício "Espaço Irene Vilar":











E logo à frente a Casa do Bosque:


Se continuarmos em frente vamos desaguar na:


Árvores que Nascem no Tronco de outras Árvores: Eucalipto

Num enorme cepo de um eucalipto,  que antes teria sido certamente uma enorme árvore, nasceram e crescem agora dois outros pequenos eucalitpos:



Quem Nasceu Primeiro: O Cato ou a Flor?

Eu já sabia que o Agave americana floresce uma só vez na vida e, quando isso acontece, morre. E quando floresce emite uma espécie de mastro, ereto, grosso e com muitos metros de altura onde aparecerão as flores de tonalidade amarela. Mas o que eu não sabia, e pude constatar na minha última visita ao Jardim Botânico do Porto, é que, dessas fllores nascem dezenas de pequenos catos! A planta-mãe morre, mas deixará uma larga prole.





O que eu conhecia era a propagação vegetativa dos agaves, em que, das raízes da planta-mãe nascem novos filhotes:



Que das flores nascessem também catos, para mim foi novidade!