segunda-feira, 22 de abril de 2019

Templo do Senhor da Cruz

Como é habitual, no domingo de Páscoa costumo ir dar um passeio com os pais. Acabamos a alçomar em Barcelos, e eu aproveitei para duas fotografias do Jardim das Barrocas para o Templo do Senhor da Cruz.



domingo, 14 de abril de 2019

Valpaços: E a Sua Terra Não Mais Ardeu

De leitura obrigatória a efeméride recordada pelo Diário de Notícias

Eu ainda me lembro bem. No passado dia 31 de Março passaram trinta anos que o povo de Valpaços se uniu (em 1989) numa altura em que o governo de Cavaco Silva financiara, a fundo perdido, a plantação de eucaliptos. E o povo uniu-se, e mesmo contra o forte regimento policial, arrancaram uma plantação de eucaliptos que a Soporcel tinha plantado na região.



Uns meses antes da guerra, começou a conversar sobre o seu medo com algumas das mais relevantes personalidades do vale. Grandes proprietários, políticos da terra, as famílias mais reconhecidas. «Lentamente começou a formar-se um consenso de que o lucro fácil do eucalipto seria a médio prazo a nossa desgraça. Não queríamos deixar secar a nossa terra. E não queríamos arder aqui todos. Tínhamos de destruir aquele eucaliptal, custasse o que custasse.»

«Nessa altura o ministério da agricultura defendia com unhas e dentes a plantação de eucalipto.» Álvaro Barreto, titular da pasta, fora anos antes presidente do conselho de administração da Soporcel e tornaria ao cargo em 1990, pouco depois das gentes de Valpaços lhe fazerem frente.

Ao início houve renitência, a madeira valeria sempre mais do que a azeitona, e a castanha ainda não rendia o que rende hoje. «Mas tentámos sempre centrar a conversa no que aconteceria daí a uns anos, dizer que os eucaliptos secariam os solos e o povo ficaria refém de uma única cultura, que se alguma coisa corresse mal não teriam mais nada.»

«Então se tínhamos o melhor azeite do país íamos dar cabo dele para enriquecer uns ricalhaços de fora?» Tem 86 anos e uma destreza de 30, hoje estuga o passo para mostrar a zona que podia ter sido caixa de fósforos. «Vê, nem um eucalipto plantado. E o nosso vale há mais de 30 anos que não arde. Se o povo não se tem unido hoje estávamos a viver a mesma desgraça que vimos por esse país fora.»

«Podem achar que somos gente do campo, sem educação nem conhecimento, mas nós cá soubemos defender a nossa terra», diz o velhote. «Temos chorado muito por esta gente que perdeu vidas e animais e casas. E há uma coisa que o meu povo sabe: se temos deixado ficar os eucaliptos, também hoje choraríamos pelos nossos.»

Tivesse todo o país rejeitado a plantação generalizada de eucaliptos, e hoje, todos, seríamos bem mais ricos, e tínhamos um país muito menos assolado pela severidade dos incêndios. A reportagem pode ser lida na íntegra AQUI.

Banho de Floresta no Bussaco


Ontem desloquei-me com o grupo habitual (desta vez alargado a umas 120 pessoas) para uma caminhada livre pela Mata do Bussaco. Um dia cinzento mas com uma temperatura amena, em que até alguns, poucos, pingos de chuva se toraram agradáveis, levou-nos pelos vários trilhos da Mata.


A Mata do Bussaco encontra-se ainda com bastantes árvores caídas, fruto da tempestade de Outubro do ano passado que assoulou a zona centro do país, mas é sempre uma oportunidade de levar um verdadeiro banho de floresta, num dos espaços verdes mais emblemáticos do país. 


Na primeira fotografia o grupo, com quem fui caminhando, decidiu abraçar este enorme eucalipto, dos poucos exemplares diga-se, mas que, como se pode observar, tingiu um porte impressionante. Nas restantes fotografias chamo a atenção para os fetos arboreos, que eu simplesmente adoro, e que há muito ando a pensar comprar um... e se calhar será mesmo para breve.

terça-feira, 9 de abril de 2019

ObservaRia’19



Aproxima-se um fim de semana repleto de atividades junto à Ria de Aveiro

ObservaRia’19, um convite à descoberta e proteção da vida selvagem

Programa AQUI

segunda-feira, 8 de abril de 2019

A Arquiduquesa na Varanda

aqui contei a história desta roseira Archiduchesse Elizabeth D'Autriche.  E depois de ter estado num vaso passei-a para um local que acabei não achar apropriado e transplantei-a de novo. Está agora junto à varanda da entrada da casa. Espero que seja esta a sua morada definitiva!

Neste pequeno canteiro em frente da casa tinha uma estrelícia que arranquei. Tenho uma outra bastante grande que também irá ter o mesmo destino. Não foram plantadas por mim, estão demasiado grandes e as raízes são bastante invasoras. Logo vejo o que ali irei fazer. Mas creio que a arquiduquesa ali ficará.




quarta-feira, 3 de abril de 2019

Uma Sebe Que É Um Muro de Heras

Depois de ter andado de corta-sebes na mão a aparar a sebe de heras do lado da rua e por dentro do meu terreno, foi tempo de dar um bom corte por cima.




Parece quase impossível mas para ter esta sebe completa e com esta envergadura não demorou assim tanto tempo como possa parecer. Basta ver que em 2014 a coisa estava assim:




Além do corta-sebes elétrico, que por vezes teve grande dificuldade em cortar os ramos mais grossos (já deveria há bem mais tempo ter cortado a sebe por cima para não engrossar tanto) usei a tesoura extensível corta-ramos e a tesoura de poda, e um ancinho para apanhar  todos os restos, que coloquei junto do compostor para o ir enchendo conforme os restos que tem dentro for abatendo.




E de uma simples rede nua, em que as heras, lentamente se foram entrelaçaram, observe-se como agora o verdadeiro muro que se formou:


O trabalho ainda não ficou perfeito, mas agora aos poucos quero deixar aquilo perfeito. Para já, apreciar o trabalho feito!




terça-feira, 2 de abril de 2019

PR3 - Na Vereda do Pastor - Vale de Cambra

Sábado passado desloquei-me a Vale de Cambra com a AMUT para fazer o trilho PR3 - Na vereda do pastor. O destino foi a Aldeia do Côvo, de onde se iniciou a caminhada. Até junto do poste de alta tensão o percurso é bastante fácil, num estradão de terra batida, de onde se podem observar, como se vê abaixo, alguns bovinos a comer no monte. Depois do poste, onde está pintada a sinalização de caminho certo, começa então uma longa descida, com bastante pedra solta, até à Aldeia da Lomba, onde o grupo foi parando, para reagrupar e comer e com esta paragem demorou-se cerca de uma hora, o que, a meu ver, esse tempo poderia ter sido usado para fazer o pequeno percurso PR 3.1 e ver a cascata e o núcleo de espigueiros e a Capela da Nossa Senhora dos Milagres, e ainda a Aldeia de Porqueiras. Se eu sabia que o grupo iria ter-se demorado tanto tempo, eu mesmo, por minha conta, teria descido e feito este pequeno percurso, que, no entanto, se calhar, escondia alguns dos pontos mais interessantes que ficaram por ver. 

Depois da paragem iniciou-se então, junto da escola primária então a segunda parte do trilho. E se a primeira parte foi sempre a descer, esta segunda é sempre a subir  e custa um bocadinho até ao final, daí que, o trilho tenha a classificação de "Difícil" (Nível 4 num máximo de 5). E agora imaginem o que as crianças tinham que percorrer, todos os dias, da Aldeia de Côvo até à Lomba. Oito quilómetros diários, e quatro sempre a subir bastante. O trilho tem uma duração média de quatro horas e meia. 
Aqui ficam algumas imagens:
























sábado, 2 de março de 2019

sexta-feira, 1 de março de 2019

Viagem ao Mundo das Aranhas em Aveiro

A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro inaugura, este sábado, a exposição “Viagem ao mundo das aranhas”.

Trata-se de uma exposição que reúne cerca de 40 aranhas e escorpiões vivos, oriundos dos cinco continentes e representativos da biodiversidade dos múltiplos habitats destes animais.

Pensada para crianças e adultos, esta exposição convida a conhecer os aracnídeos do ponto de vista científico, dando a conhecer a ecologia e biologia destes animais, e a sua importância para o equilíbrio dos ecossistemas.

Pretende, acima de tudo, promover a curiosidade e a conservação da biodiversidade e esclarecer sobre a importância destes animais na natureza.

Por se alimentarem sobretudo de insetos, as aranhas desempenham um papel muito importante no equilíbrio dos ecossistemas, evitando que os grupos de que se alimentam se tornem pragas.

Na exposição que vai estar patente na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, os visitantes vão descobrir que há tarântulas que libertam pelos urticantes quando se sentem em perigo ou que os escorpiões ficam fluorescentes quando iluminados com luz ultravioleta.

E vão poder conhecer várias espécies como a viúva, uma das aranhas mais venenosas do mundo, à tarântula-golias-comedora-de-pássaros, a maior espécie de todas.

Os exemplares vivos que integram esta exposição estão em terrários de vidro, de modo a que a aproximação a estes animais seja possível e feita em segurança.

As descrições detalhadas sobre cada espécie esclarecem sobre a biologia de cada uma delas e revelam curiosidades surpreendentes.

“Viagem ao mundo das aranhas” é uma exposição de âmbito internacional, oriunda da Polónia, que já esteve patente em mais de 10 países europeus.

Em Aveiro, a exposição vai estar aberta ao público a partir de sábado, 2 de março, e permanece patente durante um ano.

FONTE