domingo, 1 de maio de 2016

Guerra biológica na Arquiduquesa

Foi precisamente agora que a minha Arquiduquesa desabrochou a primeira rosa, e certamente, como espero, muitas se seguirão. Mas mais importante que a data da floração, é eu andar a inspecionar a minha queria roseira e até ao momento não vislumbrar qualquer sinal de pulgões. E bem que eles já andam a infestar o jardim, por exemplo, algumas plantas suculentas e os novos rebentos das heras. Mas se as heras nem sequer se ressentem, já esta roseira de tenras folhas ressente-se e muito. 





Vai daí, resolvi experimentar plantar  um absinto mesmo junto dela para ver se, como se diz, os pulgões quererem distância da roseira, por terem ali aquela planta que emana um cheiro intenso. E não satisfeito! ainda plantei uma pequena arruda! Se as pragas (não esquecer que esta mesma roseira também já foi atacada por larvas de Arge ochropus) mas se querem guerra, pois é guerra biológica que vão ter! Duplo defesa!



E até ao momento nem sinal deles. Não dou por vencida a guerra, mas para já parece estar a resultar. Veremos com o passar do tempo. 




sábado, 30 de abril de 2016

Fotínias vestidas de Vermelho e Branco

Já as tinhas visto um pouco por todo o lado a salpicar de vermelho as sebes. E já as tinha visto exuberantes na grande superfície comercial perto do trabalho. E então, aproveitando a meia hora de almoço que me restava, peguei no carro e lá fui, propositadamente, não para fazer compras, mas unicamente para fotografar as fotínias em flor com a sua plumagem exuberantemente vermelha.





As Fotínias "Red Robin" são um híbrido, usadas maioritariamente em sebes, mas também se vêem plantadas isoladamente. Como sebe nas nossas  casas não me convencem principalmente por dois motivos. Dificilmente criam uma sebe 100% opaca, que dê total privacidade, e depois porque para darem essa privacidade é necessário que ocupem uma largura substancial. 


A principal atração das fotínias são os novos rebentos que nascem com estas folhas vermelhas que depois progressivamente se tornarão verdes. A abundante floração de cor branca cria também um bonito efeito por entre a folhagem vermelha. 






A sebe do hipermercado que oculta o gradeamento:




A largura da sebe:




Folhagem do ano anterior:




quinta-feira, 21 de abril de 2016

7 Coisas que Você Não sabia sobre um Jardim ao Natural


"O Projeto Jardim ao Natural tem como objetivo alargar a área de agricultura em modo biológico dos 8 Municípios associados e sensibilizar a população para a manutenção de espaços verdes de forma sustentável."



Se vive no grande Porto não deixe de se associar ao projeto e assinar a Carta Compromisso aqui: http://www.lipor.pt/pt/educacao-ambiental/horta-da-formiga/jardinagem-sustentavel-e-biodiversidade/jardim-ao-natural/


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Sebe de Heras - Ano e meio depois - Quase pronta

Sinceramente nem pensei que pudesse ser tão rápido, mas a verdade é que, em ano e meio tenho quase substituída a sebe de escalónias por heras. As heras são quase silenciosas, parece que crescem muito lentamente, mas quando damos conta temos uma surpresa!

E neste momento parte do muro da frente de casa está assim:




E do lado de dentro é este o aspeto:





Mas relembremos a evolução da coisa:







Muitas já chegaram ao topo da rede que as sustentará, agora faltam pequenos espaços entre elas para que a sebe fique completa e permita total privacidade. Isto é no muro da frente da casa, depois ficam a faltar outras partes nas laterais e nas traseiras, onde ficará tudo vedado por heras, no caso de diferentes espécies.




Por estes dias os meus pais estiveram por lá, e a minha mãe perguntava-me se eu tinha plantado espécies diferentes visto que as folhas são muito diferentes umas das outras. E de facto é verdade, há folhas pequeninas e outras dos novos rebentos já bem maiores e de formatos diferentes, mas não, é tudo da mesma espécie. 





Para já estou bastante satisfeito com a mudança que fiz. Relembro que arranquei toda a sebe de escalónias, uma vez que estava com um fungo, e isso vê-se por todo o lado por onde ando, e que faz com que as folhas caiam todas e que a sebe fique despedida, perdendo o seu efeito que é, dar privacidade. E então a escolha recaiu nas heras e acho que foi uma boa escolha.

Depois de as plantar, e chegadas à rede, o único trabalho que me deram foi ir tecendo pelos buracos da rede os novos rebentos. Foi um investimento de zero euros, manutenção quase nula, crescimento assinalável e o efeito, pelo menos para mim, é de belo efeito.


sábado, 19 de março de 2016

No Gerês por entre Musgos e Líquenes

Dia destinado a mais uma caminhada com o grupo do costume, novamente no Gerês, mas desta feita para percorrer o trilho da Geira em Terras de Bouro. Previa-se um dia de chuva, e não que eu tenha propriamente medo de me molhar, mas o tempo acabou por ajudar, e tirando uns pingos iniciais só para meter medo, o dia passou-se muito bem, e até com sol. 

E como se antevia um dia de chuva nem sequer levei comigo a máquina fotográfica habitual, pois se iria chover só me ia pesar na caminhada, não usufruindo dela, mas em bom tempo resolvi levar comigo uma pequena compacta, para aqui ilustrar mais um dia a caminhar, por entre a bruma, os musgos verdes e os líquenes que cobriam árvores e as pedras em pleno pré parque Nacional.