quarta-feira, 3 de abril de 2019

Uma Sebe Que É Um Muro de Heras

Depois de ter andado de corta-sebes na mão a aparar a sebe de heras do lado da rua e por dentro do meu terreno, foi tempo de dar um bom corte por cima.




Parece quase impossível mas para ter esta sebe completa e com esta envergadura não demorou assim tanto tempo como possa parecer. Basta ver que em 2014 a coisa estava assim:




Além do corta-sebes elétrico, que por vezes teve grande dificuldade em cortar os ramos mais grossos (já deveria há bem mais tempo ter cortado a sebe por cima para não engrossar tanto) usei a tesoura extensível corta-ramos e a tesoura de poda, e um ancinho para apanhar  todos os restos, que coloquei junto do compostor para o ir enchendo conforme os restos que tem dentro for abatendo.




E de uma simples rede nua, em que as heras, lentamente se foram entrelaçaram, observe-se como agora o verdadeiro muro que se formou:


O trabalho ainda não ficou perfeito, mas agora aos poucos quero deixar aquilo perfeito. Para já, apreciar o trabalho feito!




terça-feira, 2 de abril de 2019

PR3 - Na Vereda do Pastor - Vale de Cambra

Sábado passado desloquei-me a Vale de Cambra com a AMUT para fazer o trilho PR3 - Na vereda do pastor. O destino foi a Aldeia do Côvo, de onde se iniciou a caminhada. Até junto do poste de alta tensão o percurso é bastante fácil, num estradão de terra batida, de onde se podem observar, como se vê abaixo, alguns bovinos a comer no monte. Depois do poste, onde está pintada a sinalização de caminho certo, começa então uma longa descida, com bastante pedra solta, até à Aldeia da Lomba, onde o grupo foi parando, para reagrupar e comer e com esta paragem demorou-se cerca de uma hora, o que, a meu ver, esse tempo poderia ter sido usado para fazer o pequeno percurso PR 3.1 e ver a cascata e o núcleo de espigueiros e a Capela da Nossa Senhora dos Milagres, e ainda a Aldeia de Porqueiras. Se eu sabia que o grupo iria ter-se demorado tanto tempo, eu mesmo, por minha conta, teria descido e feito este pequeno percurso, que, no entanto, se calhar, escondia alguns dos pontos mais interessantes que ficaram por ver. 

Depois da paragem iniciou-se então, junto da escola primária então a segunda parte do trilho. E se a primeira parte foi sempre a descer, esta segunda é sempre a subir  e custa um bocadinho até ao final, daí que, o trilho tenha a classificação de "Difícil" (Nível 4 num máximo de 5). E agora imaginem o que as crianças tinham que percorrer, todos os dias, da Aldeia de Côvo até à Lomba. Oito quilómetros diários, e quatro sempre a subir bastante. O trilho tem uma duração média de quatro horas e meia. 
Aqui ficam algumas imagens:
























sábado, 2 de março de 2019

sexta-feira, 1 de março de 2019

Viagem ao Mundo das Aranhas em Aveiro

A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro inaugura, este sábado, a exposição “Viagem ao mundo das aranhas”.

Trata-se de uma exposição que reúne cerca de 40 aranhas e escorpiões vivos, oriundos dos cinco continentes e representativos da biodiversidade dos múltiplos habitats destes animais.

Pensada para crianças e adultos, esta exposição convida a conhecer os aracnídeos do ponto de vista científico, dando a conhecer a ecologia e biologia destes animais, e a sua importância para o equilíbrio dos ecossistemas.

Pretende, acima de tudo, promover a curiosidade e a conservação da biodiversidade e esclarecer sobre a importância destes animais na natureza.

Por se alimentarem sobretudo de insetos, as aranhas desempenham um papel muito importante no equilíbrio dos ecossistemas, evitando que os grupos de que se alimentam se tornem pragas.

Na exposição que vai estar patente na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, os visitantes vão descobrir que há tarântulas que libertam pelos urticantes quando se sentem em perigo ou que os escorpiões ficam fluorescentes quando iluminados com luz ultravioleta.

E vão poder conhecer várias espécies como a viúva, uma das aranhas mais venenosas do mundo, à tarântula-golias-comedora-de-pássaros, a maior espécie de todas.

Os exemplares vivos que integram esta exposição estão em terrários de vidro, de modo a que a aproximação a estes animais seja possível e feita em segurança.

As descrições detalhadas sobre cada espécie esclarecem sobre a biologia de cada uma delas e revelam curiosidades surpreendentes.

“Viagem ao mundo das aranhas” é uma exposição de âmbito internacional, oriunda da Polónia, que já esteve patente em mais de 10 países europeus.

Em Aveiro, a exposição vai estar aberta ao público a partir de sábado, 2 de março, e permanece patente durante um ano.

FONTE

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Rota da Citânia de Briteiros


Tinha-me chegado a informação de uma caminhada organizada pela Associação Vimaranense para a Ecologia à Rota da Citânia de Briteiros. Falei com amigo meu, vimos a disponibilidade de ambos, e resolvemos ir até lá com a sua companheira. O dia amanheceu excelente, um verdadeiro dia de Primavera. Como muito pontuais que somos, fomos dos primeiros a chegar, dez ou quinze minutos da hora marcada. Aos poucos, para nossa surpresa foram chegando bastantes carros e formou-se um grupo bastante grande.  









Entretanto, na exposição inicial ficamos a saber que a organização tinha decidido cortar do trilho a visita à Citânia de Briteiros (e percebo que como a entrada custa 3€, o grupo iria-se dividir e perder bastante tempo por ali) e a visita ao Museu de Cultura Castreja ficou agendado para depois de terminada a caminhada. Decidimos seguir com o grupo na frente e logo ver o que faríamos. E até que, mais ou menos a meio do percurso, quando alcançamos a estrada, resolvemos parar e decidir o que fazer. Decidimos ficar por nossa conta e risco (o meu amigo está sempre com os mapas dos percursos no GPS) e decidimos ir visitar a Citânia de Briteiros, porque, como dizia o meu amigo "vir a Briteiros e não visitar a Citânia...! (que ficava a poucas centenas de metros dali) enquanto todo o grupo restante seguia o plano estabelecido.












Depois de seguirmos o percurso da citânia calmamente, e de termos aproveitado para reabastecer energias, fizemo-nos ao percurso, no encalço do restante grupo, para logo em seguida nos termos deparado com um foco de incêndio, que a princípio achei que poderia ser uma simples queimada mas, cerca de meia hora depois, foram bem audíveis as sirenes dos bombeiros.



Já a caminhar para o fim (e depois de eu ter ficado sem sola numa das sapatilhas!) acabamos por não ir a um ponto de interesse, que na altura não conseguimos descortinar o que era, e que, percebi depois em casa, que os moinhos de Portuguediz era o local destinado ao piquenique, e por esse motivo, quando chegamos ao final, o parque de estacionamento ainda se encontrada repleto! 
Chegamos cedo, antes de toda a gente, e depois de um pouco de espera que o Museu de Cultura Castreja abrisse (às 14h00) fomos visitar o museu tranquilamente. (o mesmo bilhete da entrada na Citânia é válido para visitar o Museu)


Solar da Ponte





Pedra Formosa (proveniente de um balneário castrejo) ex-libris da Sociedade Martins Sarmento

Foi uma agradável caminhada, num dia esplêndido de Inverno, em muito boa companhia e que aliou as componentes de natureza e saúde à história e arqueologia. 

Nota negativa para as inúmeras motas que circulavam no percurso, algo que a meu ver é um completo absurdo. Acho que não faz sentido nenhum, pois se se preservam circuitos para caminhadas pedestres, ainda por cima numa zona de grande valor histórico com esta, e num piso de muita pedra granítica redonda, não é para andarem a circular motas que, além de destruírem os percursos ainda podem colocar em risco os caminheiros.