Tenho dois canteiros com diferentes espécies de aromáticas e ainda outras dispersas por outros locais do terreno. No inverno é conveniente podá-las, principalmente as mais lenhosas, para que possam depois brotar novos rebentos e manter sempre aquele aspeto viçoso. Se não forem podadas, vão crescer mais, mas vão ficar esguias, e com os troncos velhos à vista e darão cada vez menos novos rebentos.
Hoje andei a dar uma poda na erva-do-caril (Helychrisum italicum) que já começava a apresentar algumas folhas acastanhadas:
Erva-do-caril (Helychrisum italicum) |
E que depois de podada ficou assim:
É verdade que nesta fase fica quase só com os paus à vista, e como diria uma amiga minha, ficou muito "feiinha", mas muito rapidamente surgirão novos rebentos e estará de novo com aquela folhagem cinza muito caraterística. Basta ver, por exemplo, o rosmaninho, que há algumas semanas levou o mesmo tratamento e neste momento já está assim:
Rosmaninho (Lavandula stoechas) |
Com os restos da poda aproveitei e fiz umas estacas para propagar mais plantas, pois posteriormente ainda vou precisar mais para novos canteiros que estou a pensar fazer. As estacas das aromáticas por norma pegam muito bem, e temos assim uma forma muito simples e práticas de conseguir novas plantas gratuitamente. Não tenho grandes cuidados, faço estacas deste tipo que depois coloco diretamente em tabuleiros, por norma, com composto proveniente da compostagem, mas também já usei também areia.
Estacas de erva-do-caril |
Quando começam a crescer novos rebentos e já têm boas raízes, transplanto então para recipientes individuais como se pode ver na imagem abaixo. São quatro espécies em copos de cerveja usados: alecrim, santonlina, erva-do-caril e rosmaninho.
Aromáticas em recipientes individuais |
Estaca de limonete a rebentar |
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