quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Relvado esbranquiçado no inverno - porquê?

A brincar, costumo dizer, que a minha relva é sempre mais verde que a dos vizinhos. É a brincar, mas na verdade é um facto! E isso acontece, não porque eu seja um grande especialista em relvados, simplesmente não cometo alguns erros básicos que a maioria das pessoas comete.

Já no início do blog escrevi sobre o meu relvado e expliquei detalhadamente porque escolhi a gramínea para o efeito (há quem lhe chame grama ou graminha porque é uma erva brasileira). E falei de algumas desvantagens face ao uso de outros tipo de ervas, nomeadamente a questão de poder ficar com um aspeto mais esbranquiçado no inverno, mais ainda se estiver numa zona (como acontece no meu caso) de queda de muita geada.

Mas existem formas de contornar o problema, e neste caso, o essencial é, por um lado não cortar demasiado rente, e por outro, fazer o último corte em meados de outubro. Muitas pessoas mais parece que cortam a relva a pente zero, para olhar para o relvado como se fossse uma espécie de tapete. Mas no caso da gramínea, que é o que eu conheço bem, isso é errado  pois no inverno a planta não irá crescer, e depois apresentará um aspeto branco ou acastanhado, bem longe do agradável relvado verde.

Para melhor se perceber, vou mostrar mostrar um exemplo. Há algumas semanas, estive a cortar a relva num pequeno canteiro, onde está uma estrelícia. Tive de podar a planta e aproveitei para cortar a relva (à tesoura), pois descuidei-me e aquilo já estava parecia uma selva. Poucas semanas depois este é o aspeto:


Como facilmente se percebe, a relva além de ter sido cortada demasiado rente, foi cortada já no inverno, e está toda branca/acastanhada. Mas agora pode-se comparar com outras zonas onde tenho relva, e em que o último corte, além de ter sido feito em meados de outubro, foi feito mas só aparando ligeiramente.



De referir que todas as fotografias foram tiradas hoje, e nestas zonas maiores, a relva tem sido intensamente pisada pois tenho andado a podar as sebes. Mas ainda assim, creio que a diferença é abissal. Daí a importância do último corte da relva, bem como a importância da altura do corte, mas refiro-me só à graminha ou grama (Stenotaphrum secundatum), pois é a espécie que tenho, e com a qual tenho experiência. 

P.S: Tenho desta relva Santo Agostinho para venda, em caso de interesse contacte por e-mail ou deixe comentário. 


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