A pandemia fez cinco anos, o mesmo tempo que passou desde que iniciei o canteiro dos catos e suculentas - que, diga-se, muito mudou entretanto - e também quase cinco anos (foi em agosto) que comprei um assento da sogra (Echinocactus grusonii) e o plantei lá no canteiro. E, apesar do crescimento lento, estando na terra até cresceu bem.
E já há algum tempo que andava a cobiçar o assento de sogra da minha mãe, que o comprou bem pequenino, mas que, fruto dos muitos anos que tem, e apesar de estar em vaso, apresentava um tamanho já impressionante. E, de estar em vaso já há tanto tempo, suspeitava que já não teria terra para se alimentar porque até apresentava uma cor pouco saudável.
A minha mãe acedeu e então aproveitei este fim de semana de Carnaval e transplantei-o. Comecei por o transportar num carrinho de carga porque achei que seria bem melhor do que tentar metê-lo no carro, ainda por cima é pesadíssimo e as casas distam menos de um quilómetro.
Talvez ver alguém a passear um cato fosse insólito ou até carnavalesco, mas a viagem foi rápida e correu muito bem. Faltava só definir o local, cavar o buraco, e colocar o enorme cato pesado lá dentro. Tudo correu bem com uma exceção. Quando estava a empurrar o cato, por momentos deixei-o em pé, e ele acaba por tombar, caindo mesmo em cima do meu joelho direito, fazendo cinco ou seis furos dolorosos que provocou um inchaço bem grande.
Pouco depois consegui colocá-lo no lugar e até acho que ficou direitinho. Acho que preciso só de alguma areia...
E estive a pensar, melhor do que dois, talvez comprar mais um... veremos!
Sem comentários:
Enviar um comentário