Verificamos que começamos a estar viciados em compostagem quando trazemos para casa sacos cheios de folhas de plátano que os trabalhadores varreram das ruas!
Será que convém ir às reuniões dos compostores-anonimos?!
Foi em Janeiro que comprei um pequeno vasinho com cinco pequeninas plantas desta Pachyphytum oviferum, que tem estas folhas a fazer quase lembrar amêndoas cobertas de açúcar.
Entretanto separei as cinco plantinhas que cresceram muito bem como pode se pode ver. E passam agora a ter a pruína intacta porque cresceram novas folhas. A pruína é aquela camada de pó acinzentada que envolve determinadas plantas como as suculentas mas também frutos como as uvas por exemplo. Esta camada serve como uma espécie de protetor solar impedindo-as de se queimar e desidratar por transpiração.
Mas basta tocar com as mãos folhas para retirarmos uma camada protetora, como se pode ver na fotografia do pequeno vaso que tinha comprado em Janeiro. E uma vez retirada esta camada protetora, nunca mais a folha a recuperará, só quando desenvolver nova folhagem.
Estou em crer que a primeira vez que vi uma osga foi há uns dois anos num trabalho que fui fazer na grande Lisboa. E a isso não é alheio o facto destas se encontrarem principalmente na zona centro e sul, bem como interior e não tanto a norte. E hoje, à hora de almoço, na nossa zona de lazer onde temos uma mesa de ping pong apareceu esta osga que se deveria estar a espraiar ao sol.
A noite já começava a cair quando olho para o lago das tartarugas e vejo estas duas simpáticas aranhas, provavelmente, especulo eu, a tratar da próxima prole. O mais curioso é terem decidido ir caminhar por cima dos jacintos que estão em cima da água!
E o perigo de cairem à água é grande, quer dizer, neste momento não, porque as tartarugas perdem o apetite quando as temperaturas baixam dos quinze graus, senão, a coisa pode dar para o torto como se pode ver aqui numa filmagem que fiz!
E já agora, para saberem por que é que não devemos matar aranhas dentro de casa, e não, não é porque aranha é sinal de dinheiro!!
Quatro anos depois regressei de novo ao Douro Vinhateiro para fazer uma caminhada. Se há quatro anos andei pelo Pinhão, desta feita partimos de Covelinhas (Régua - Vila Real) para caminhar, a bom subir, até ao Miradouro de São Leonardo de Galafura e regressar depois, sempre a descer, até ao ponto de partida num percurso circular de cerca de onze quilómetros.
Já na semana passada tinha visto um rebanho de ovelhas a aparar o relvado em frente da empresa aqui ao lado e achei muito engraçado. Até pensei se não teriam sido mesmo contratadas para o efeito, visto que esta até já foi uma daquelas cem melhores empresas para se trabalhar em Portugal, mas fica a dúvida, se não terá sido, por exemplo, algum pessoa aqui perto (isto é uma zona industrial metida num meio rural e com habitação) que as deixou andar à solta para se alimentarem no monte e, como viram este relvado (ou ervado!) a necessitar ser aparado, foram lá encher a barriguinha!
Agora à hora de almoço apanhei-as, já não no relvado mais cuidado em frente da empresa, mas no "ervado" mais natural aqui ao lado!
No fundo este é o corta-relva mais ecológico e amigo do ambiente porque não tem pegada ecológica! Não gasta eletricidade, nem gasolina. As ovelhas alimentam-se da relva, e a relva será depois transformada em adubo que fertilizará de novo a relva que crescerá mais forte e mais verde, sem recurso a adubos químicos!