A erva-de-são-roberto, mesmo para alguém, como eu, que não conhece muitas ervas, identifica-a muito facilmente, precisamente por causa daqueles caules vermelhos, e até pelo seu cheiro característico. Os botânicos dizem-nos que se trata de pelargónio, muitas vezes também designados por gerânio tal como as sardinheiras.
Segundo li, a denominação robertianum é, segundo algumas opiniões, uma adulteração de rupertianum que evoca a memória de São Roberto, bispo de Salzburgo no século VII que teria descoberto as suas propriedades hemostáticas.
É uma erva anual, que encontramos muito facilmente em qualquer lado, normalmente em terrenos baldios, como foi no meu caso, ou matas, muros, muitas vezes abrigada à sombra.
Eu lembro-me de uma caminhada que fiz há uns anos com o grupo do costume, creio que no Gerês, em que o guia do grupo, quando falou desta erva, provavelmente porque alguém a teria identificado, e recordo que mencionou que era, por exemplo, usada por pessoas que recorriam às suas propriedades como alternativa à quimioterapia em casos de cancro.
No livro "Segredos e virtudes das plantas medicinais" das Seleções do Reader's Digest de 1983, refere que a planta pode ser usada fresca ou crua, podendo ser usada para: aftas, anginas, boca, dartro, diabetes, diarreia, ferida, hemorragia, nefrite, olhos, rouquidão, seio.
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