Primeiro Domingo de Março, ainda em confinamento. Almocei e decidi ir dar caminhada pelo monte junto ao rio, a começar junto ao Campidouro (parque de campismo local) e embrenhar-me nos estradões cobertos de mimosas e eucaliptos. Por ali cheguei, várias vezes a andar de bicicleta e sei que por ali se encontram algumas plantas autóctone como gilbardeiras e pilriteiros, por exemplo, que resistem à pressão das exóticas invasoras.
Da caminhada surpreendeu-me o estrangulamento que um enfurecido sobreiro fazia a um eucalipto, um autêntico mata-leão!
Mas reparei também nos muitos cardos (Galactites tomentosa) que cresciam num bocado de terreno baldio que outrora foi terreno de cultivo, nas minhas sargacinhas, cheias de flores azuis, e pensei, quando vi imensas bordas de sargaços, que plantados e podados nos nossos jardins davam belas bordaduras!
E foi isto. Por entre uma selva de austrálias, mimosas e eucaliptos ainda se vislumbram algumas poucas autóctones.
Nesta altura do ano, quando nos damos ao trabalho de observar tudo o que cresce, é incrível o quanto os nossos passeios podem ser enriquecedores. As cores, as formas, a maneira como a vegetação se mistura.....
ResponderEliminarIsto é um simples comentário de uma ignorante em plantas que consegue voltar para casa encantada (por vezes com belíssimos arranjos para uma jarra) :)
Acredito que com os seus conhecimentos a situação é bem mais gratificante.
Tenha um bom dia... e ótimos passeios para partilhar.
Olá Tina, bom dia!
EliminarMas eu também sou pouco mais do que ignorante! Eu não sou nem botânico nem biólogo, sou um mero especialista em observar os pequenos nada da Natureza! Ainda por estes dias quando coloquei aqui aquelas fotos das joaninhas e dos pulgões naquelas ervas silvestres, pensava como nuns meros quinze minutos da hora de almoço, com um pouco de atenção podemos observar a Natureza a efervescer! Basta só estar atento! Bom resto de semana!