quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

O Mato do Monte Que é Agora Rico Composto


 Todos os anos, chegamos a Outubro e é a mesma coisa na aldeia. Enormes colunas de fumo por todo o lado. É como se vivêssemos constantemente com incêndios e pode-se facilmente imaginar o horror que isso é. 

Quem acompanha o blog sabe que, há vários anos, ando, aos poucos, a limpar o terreno ao lado de minha casa. E, aquilo que era mato e silvas, está agora a transforma-se num prado e vários metros está mesmo relvado. 

E na altura, quando cortava o mato, fazia simplesmente montes. O que era de boa qualidade e interessava, os vizinhos recolhiam para fazer as camas para os animais. Aquele enorme monte com tojo cheio de picos ficou empilhado em cima de uma base de cimento de um antigo poste das cestas que transportavam o carvão desde Castelo de Paiva até à Central Termoelétrica da Tapada do Outeiro em Medas. 

Por estes dias acabei por lá ir, com o carro de mão, e trazer uma boa quantidade. Algumas silvas já por ali nasciam bem como me deparei com bastantes raízes de outras plantas, ou mesmo do grande medronheiro que está ali mesmo ao lado, e que aproveitaram para se alimentar. 

Todos esses carros de mão de rico composto espalhei de volta das árvores e de algumas plantas que tenho pelo jardim. Acho que acaba por servir de cobertura de solo, impedindo as ervas de nascer, proteger até das geadas, e ir servindo de alimento. 

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