terça-feira, 17 de setembro de 2013

Quinta da Regaleira

A primeira vez que estive em Sintra, a capital portuguesa do romantismo, creio que terá sido em 2001. Almocei na companhia de um casal alfacinha que tinha conhecido tempos antes. Voltei a Sintra entretanto mais recentemente. Foi uma breve visita de dois dias e na ida ainda parei em Óbidos para esticar as pernas fazendo o percurso pela muralha. No segundo dia - faz hoje precisamente três anos- levantei-me cedo, sou sempre madrugador, e fui tomar o pequeno-almoço numa esplanada lá no centro. Depois de bem abastecido, desloquei-me ao único sítio que visitaria desta vez: a Quinta da Regaleira. A manhã estava cinzenta, pouca propícia a grandes fotografias, mas desta feita já na era do digital (ao contrário da primeira visita) e com um número quase ilimitado de cliques, pois a cada passo que dava, havia sempre qualquer coisa a prender a atenção!

Palácio da Regaleira




Patamar dos Deuses

Fonte do Ibis

Torre da Regaleira

Capela 

Detalhes do interior da capela

Terraço dos Mundos Celestes & Torre do Ziguarte

Vista para o castelo dos Mouros

Portal dos Guardiões




Fonte da Abundância

Lentilha de água

Aguarela de plantas aquáticas

De entre a variedade da flora do parque o que mais me prendeu mais a atenção foram sem dúvida os fetos arboreos. Encontram-se vários exemplares dispersos pelo parque, desde logo na frente do Palácio, bem como dois pequenos exemplares em destaque em frente do Portal dos Guardiões. Junto da Fonte do Ibis tem um maior com o tronco torneado.

Fetos-arbóreos no Portal dos Guardiões

Feto-arbóreo junto à Fonte do Ibis
1

Apesar de me ter demorado bastante na visita, acabei por esquecer alguns pontos de interesse, como por exemplo, o Poço Inivciático. Talvez fique para outra oportunidade, se bem que voltando a Sintra, terei outros locais para visitar e que ainda não conheço. Começando logo pelo Parque de Monserrate, que até venceu recentemente um prémio europeu na categoria de Melhor Desenvolvimento de um Parque ou Jardim Histórico. Vamos ver se não demoro tantos anos a voltar à capital do romantismo como desta última vez!

P.S. O bilhete marca o custo de 5€ e como o Euro entrou em circulação em janeiro de 2002, a minha  primeira visita ao Palácio da Pena terá sido em 2002. Curiosamente dez anos depois, uma entrada no mesmo Palácio da Pena custa mais do dobro (12€)!

sábado, 14 de setembro de 2013

O meu primeiro compostor

O meu primeiro compostor nasceu ontem! É verde, cheio de pequenos orifícios no fundo e tem um apetite voraz por relva acabada de cortar e folhas secas!

Compostor oferecido pela LIPOR

Não, eu não descobri as maravilhas da compostagem caseira por estes dias. Já faço compostagem há vários anos sem a obrigatoriedade de ter um compostor todo bonitinho! Até agora juntava os restos do jardim (relva, restos de podas, folhas secas) numa pilha e tinha o problema resolvido. A pilha tem as suas vantagens porque podemos revirá-la com toda a facilidade, e um dos segredos para acelerar o processo é ir remexendo tudo frequentemente. Mas também tem as suas desvantagens. Por não ser coberta e estar a céu aberto, os melros adoram remexer e espalhar bocados,  o que implica que tenha de andar sempre a voltá-los a colocar no sítio, e enquanto isso não acontece, não estão na pilha a aquecer e decompor.

A compostagem nada mais é que um processo mais refinado das antigas pilhas de estrume que ainda se fazem na aldeia e que depois são usadas para fertilizar, por exemplo, na plantação da batata. O problema das pilhas de estrume é que vão todos os restos da cozinha, a chamada lavagem dos porcos, o que originará além do mau cheiro, que toda uma série de animais lá vão comer. Só que nas aldeias as pessoas colocam as pilhas relativamente afastadas das casas e depois juntam mato para cobrir e tapar e ajudar a decompor, mas na compostagem caseira a coisa é um pouco diferente. Na compostagem caseira não se colocam restos de comida, precisamente para evitar qualquer cheiro, nem que atraia animais ou insetos. É um processo limpinho, limpinho, limpinho!

Este meu primeiro compostor foi-me oferecido pela LIPOR, empresa que faz a gestão e valorização dos resíduos dos municípios do grande Porto. Já há muito que sabia que eles têm uma iniciativa em que as pessoas do grande Porto são convidadas a fazer uma formação gratuita sobre compostagem caseira, e comprometendo-se em fazer compostagem caseira durante pelo menos um ano, é-lhes atribuído um compostor. Eu já havia feito a formação há cerca de dois anos, mas só agora me foi entregue o compostor, porque segundo me foi transmitido, por problemas com a empresa fornecedora dos mesmos.

Neste processo ganham todas as partes. Desde logo o ambiente, pois todos os resíduos domésticos de todas as pessoas que vão para os compostores deixam de ir para o caixote do lixo e consequentemente para aterros sanitários. Depois as pessoas que que aderem ao projeto têm uma formação, que é sempre interessante pois é mais conhecimento, e no final têm o incentivo de receber o compostor gratuitamente, para começarem de imediato a colocar na prática os conhecimentos adquiridos, o que é sempre simpático. 
E têm ainda outra vantagem, que é,  no fim do processo de decomposição têm ali um adulo orgânico de elevada qualidade, para usar como fertilizante para as plantas do jardim ou até para servir de substrato para vasos.
Eu estou muito satisfeito com os resultados que tenho obtido da minha compostagem. Consigo quantidades muito razoáveis de restos do jardim, e este ano, assim por alto consegui à volta de 200L de composto pronto.

Composto pronto


Depois de crivado e pronto a armazenar
Tenho neste momento uma pilha relativamente grande - e já tenho novas ideias para um compostor improvisado por mim - e tinha uma segunda pilha, mais pequena, da qual retirei parte para encher completamente este compostor. 

Este compostor tem capacidade para 280L o que para mim é muito pouco, acho que precisaria de uns cinco compostores destes!! Mas já é uma boa ajuda, até porque conforme a matéria orgânica se vai decompondo vai abatendo, e libertando espaço para mais restos. 
Decidi colocá-lo para já debaixo de um dos azevinhos gigantes que tenho, dá quase sempre sombra, acho não está mal. Para já ficará ali.

Escotilha para retirar o composto pronto

Tampa superior
Além do compostor é entregue também um pequeno balde para encher com os restos da cozinha:


Voltarei provavelmente a falar de compostagem assim que tenha pronto o compostor desenhado e construído por mim, algo tão complexo e elaborado que até uma criança o poderia fazer!





quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Alarme na campainha

Não sei se é só impressão minha, mas parece-me que a vespa não é animal que reúna muita simpatia em torno de si. Ao contrário da abelha que produz mel útil ao homem, a vespa é conhecida por se aproximar indesejadamente, muitas vezes atraída pela bebida, e deixar logo as pessoas nervosas, muitas vezes esbracejando, precisamente o que não se deve fazer nessas situações. 

Mas a vespa é um inseto duplamente útil nos nossos jardins ou hortas. Por um lado porque se trata, tal como a abelha, de um polinizador, mas tão ou mais importante que isso, é ser um grande predador que pode ser muito importante no controlo natural das pragas que atacam as plantas.

As vespas gostam de viver perto do homem, e mais interessante é, gostarem até de aproveitar materiais ou construções que fazemos, como abrigos onde constroem os seus ninhos. É verdade que nem sempre escolhem os sítios mais discretos, mas já lá vamos.

No ano passado pude assistir de perto à construção de um ninho de vespas. Inicialmente uma vespa começou a construir na parte de dentro do portão, debaixo de uma barra da estrutura, mas rapidamente deve ter chegado à conclusão que a largura da barra não seria suficiente, e então resolveu recomeçar do zero noutro local. E qual foi esse sítio? Debaixo da da chapa que protege a campainha! É virado a sul, tinha o abrigo perfeito, e rapidamente meteu patas à obra!

Início da construção do ninho de vespa


É interessante que ao início é só uma vespa que começa a trabalhar. Deve ser a arquiteta-rainha ou mestre-de-obras certamente! mas aos poucos outras vespas aparecem e juntas continuam a trabalhar de forma empenhada e rapidamente os progressos são visíveis. Apesar do sítio pouco próprio eu fui deixando as senhoras trabalhar, até que a coisa começou a ficar demasiado visível, e parece que algumas pessoas que ali passavam se mostravam mais incomodados com a coisa que eu. Claro que a mim ninguém tem confiança para me dizer o que quer que seja, mas a coisa chegou aos ouvidos da minha mãe. 

É verdade que as vespas são muito nervosas, não gostam nada de movimentos bruscos, e se nos aproximamos demasiado, rapidamente uma ou duas levantam logo voo para ver o que se está a passar! Mas quem corria riscos de ser picado era eu, e não propriamente as pessoas que passam na estrada. Mas eu fui aparando as sebes, entrava e saída de casa, e nunca tive problemas, também o acordo era esse, eu deixava-as fazer a casa ali, e elas não me picavam! Por outro lado sabia perfeitamente que iria ter de retirar dali o ninho, pois não é muito agradável alguém ir tocar à campainha e não o fazer porque está ali um alarme pronto a atacar! Mas para certas visitas indesejáveis até dava jeito!

Elas começam a trabalhar na primavera e três meses depois os trabalhos já vão muito adiantados, e já estamos perante uma casa com muitas assoalhadas e bebés a caminho!



A verdade é que certo dia cheguei a casa e o ninho já lá não estava, e até tenho as minhas suspeitas de quem é que o tirou, de qualquer das formas, eu mesmo, mais dia menos dia, teria de o fazer.
Mas qual não é o meu espanto, quando, esta primavera, dou de caras de novo com uma vespa a rondar a campainha! E passado uns dias começou mesmo ali os trabalhos de nova casa! 
Achei que deveria desde logo travar a coisa, e limpei tudo, e claramente a vespa entendeu a mensagem, e foi fazer o ninho num ramo de escalonia dentro do poste de eletricidade, uns dois metros ao lado! E com vantagens inequívocas, desde logo porque têm um teto bem mais largo que as protegerá da chuva por exemplo, e por outro lado estão muito bem camufladas porque o ramo das sebes infiltrou-se por um buraco do poste e dão-lhes a ocultação perfeita do ninho.


E assim tudo está bem. Eu continuo a ter vespas a aumentar rapidamente sua prole que me ajudam a combater as pragas que atacam algumas plantas, e a vizinhança tranquila porque aparentemente não andam vespas por perto!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

"2013: O verão mais frio de sempre"

A 28 de maio deste ano caía a bomba:  2013 deverá ser um ano sem verão na Europa ocidental! As previsões eram do instituto de meteorologia francês que previa que o calor só chegaria agora em setembro e outubro, de resto teríamos um verão com temperaturas para esquecer.

Em maio já se ouviam os queixumes de sempre em relação ao tempo, porque está frio, porque o verão nunca mais chega e o tempo nunca mais aquece para se fazer praia. Mas maio ainda é primavera, e por algum motivo se diz que "em maio ainda se come a cereja ao borralho".

A verdade é que o início do verão é só a 21 de junho e rapidamente o tempo se encarregou de mandar essas previsões da meteorologia para um sítio que eu cá sei. O verão entrou e trouxe com ele os incêndios, alertas para níveis de radiação muito elevados e constantes alertas de calor para vários distritos do país.

No que às minhas plantas diz respeito, este verão "gélido" causou algumas baixas, mas o mais surpreendente foi ter assado completamente um maracujá-banana que tenho e que teria já uns oito metros de amplitude.

Na foto, o que agora são unicamente folhas secas, antes era como uma cortina verde, quase não se conseguia ver de um lado para o outro, e as únicas folhas verdes que se vêem, são de um outro maracujá de outra espécies que tenho. Mesmo a regar de manhã e à noite, de nada adiantou pois o calor abrasador assou as folhas e os ramos tenros.

Maracujá-banana (Passiflora mollissima)

Estamos a falar de uma espécie tropical, em que por norma o receio do cultivo em Portugal é que se queime com as geadas no inverno. Ironicamente o meu assou pela primeira vez, logo neste verão mais frio de sempre. 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Fenómeno do Entroncamento

Ao contrário da grande maioria das pessoas não sou apreciador de melão. Gosto sim de melancias. Ainda me lembro quando em criança, certa vez o meu avô decidiu semear no campo e teve melancias com dez quilogramas ou mais, e eram uma delícia. Só que pessoas na vizinhança que sabiam acabaram por ir lá roubá-las, e ele, com o desgosto, nunca mais voltou as voltou a semear.

Mas o fenómeno que tenho para relatar nada tem a ver com melancias mas sim com um melão. Estávamos no verão de 2010, o meu avô ainda era vivo, vivendo já há uns bons anos em casa dos meus pais, e ao cortarmos um melão depara-mo-nos com o insólito, uma semente germinada dentro do próprio melão!




Certamente não terá sido caso único, mas lembro-me perfeitamente do meu avô ter dito admirado, que em tantos anos de vida que nunca tinha visto semelhante coisa. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Borboletas II - No meio do tojo

Hoje ao fim da tarde da tarde saí de casa e fui para o monte, um terreno contíguo ao meu,  caminhar um pouco e ver se apanhava umas sementes de sargaço. É uma planta autóctone que nasce espontâneamente por aqui, e parece-me que pode ser interessante para plantar no jardim, que além dar uma bonita flor, não precisa de ser regada o que é excelente.

No monte é habitual andaram por lá muitas pequenas borboletas. Aproveitei que uma estava num ramo de tojo e pé ante pé fui calcando o mato em volta para a conseguir apanhar. Uns arranhões nas pernas depois consegui!


Leptotes boeticus



Se não me enganei na identificação - só tenho aqui comigo um folheto do Lagartagis! - trata-se de uma Leptotes pirithous. Os portugueses foram extremamente criativos e chamaram-lhe.... Cizentinha! Tendo em conta que na identificação quase a confundia com a "Azulinha" quer dizer....!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Palácio de Estói

Por incrível que possa parecer, só recentemente é que estive no extremo sul do país, provavelmente porque sempre associei Algarve a sol, praia e onde os portugueses se podem sentir verdadeiramente estrangeiros no seu próprio país.

Na semana que lá estive acabei por dividir o tempo entre a praia de manhã e a ver um pouco da oferta cultural da zona circundante onde estava durante a tarde. Visitei uns quantos monumentos e sítios arqueológicos e no dia que fui à Villa romana de Milreu, aproveitei e fiz uma visita também o Palácio de Estói que fica a poucas centenas de metros de distância e, de carro, a quinze minutos de Faro.



Depois de duas ou três voltas ao quarteirão, completamente baralhado com placas que ora assinalam "Pousada do Palácio" ora indicam "Palácio de Estói" - quando afinal se referem à mesmíssima coisa! - lá consegui dar com a entrada do sítio.

O Palácio de Estói é mais um dos muitos antigos espaços históricos portugueses reconvertidos em pousadas de charme. Entrei, perguntei se era visitável ao público e, como faço sempre, perguntei se podia fotografar, e muito simpaticamente na receção disseram-me que sim, que estivesse à vontade, e assim fiz.

Ficaram ainda algumas coisas por ver no jardim, mas o dia estava extremamente tórrido e pouco convidativo para estar a assar ao sol!

Detalhes do teto em estuque

Decoração interior




Colunas

Bancos esculpidos

Azulejos azuis

Do que vi no jardim, aquilo que mais me chamou a atenção foi uma romazeira na frente do palácio, com um tronco envelhecido esculpido pelo tempo. Lindíssimo.


Romazeira na frente do palácio

Romazeira em flor

Tronco da romazeira


Vitral

Detalhe do pavimento e luz do vitral aos meus pés

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Bichos no Jardim - Percevejo Inca

Por este dias deparei-me com um inseto isolado, pousado num tronco queimado que tenho a decorar o espaço das tartarugas, e que de imediato me fascinou pelas suas cores, mas mais ainda pelos motivos que ostenta, a fazer-me lembrar os Incas!





Hoje cheguei à sua identificação, trata-se de um Pyrrhocoris apterus, e pelo que pesquisei não encontrei nenhum nome em português além de... percevejo! Mas como percevejos há muitos, para mim passará a ser o percevejo Inca!






terça-feira, 3 de setembro de 2013

A moda das oliveiras

De repente, por todo o lado onde olho, vejo uma oliveira! Não sei bem quem se lembrou da ideia, se existiu um verdadeiro lobby da oliveira, mas a verdade é que alguém começou e agora de repente toda a gente parece querer ter uma casa, nem que seja por os outros todos terem uma!

Eu confesso que não é árvore que me entusiasme por aí além, pelo menos uma árvore dessas que se compram nas grandes superfícies. Um tronco a direito com uma bola de folhas, mais ou menos como uma criança desenharia uma árvore! Claro que uma oliveira com muitos anos, com um tronco envelhecido tem outra imponência, mas isso todas as árvores envelhecidas têm, aliás, como as pessoas também têm, apesar de nos dias de hoje ser velho e ter rugas parecer quase uma heresia.

Para mim as oliveiras deveriam estar é no olival e colherem-se as azeitonas para fazerem azeite! Só que o problema começou há uns anos. Estávamos nos meados anos anos oitenta do século passado e Portugal acabava de aderir à Comunidade Económica Europeia. Com a entrada na CEE os políticos prometiam que era desta que íamos todos ficar ricos, afinal já vivíamos em crise, pelo menos desde o terramoto de 1755! Vieram os subsídios para tudo e mais alguma coisa, e vendiam-nos a ideia que a agricultura (e as pescas) não eram precisas para nada, pois era muito mais barato comprar tudo ao estrangeiro que produzirmos nós mesmos as nossas coisas. Cortaram-se vinhas inteiras, acabou-se com a produção generalizada das culturas e em troca recebiam-se chorudos subsídios que serviram para comprar jipes e carros desportivos. (Ironicamente o tipo que teve a brilhante ideia de destruir a agricultura e frota pesqueira portuguesa vem agora dizer que a salvação do país está na agricultura e pescas.)

Enquanto por cá se estavam a arrancar oliveiras no Alentejo, camiões vindos de Espanha vinham para as carregar e levar para o outro lado da fronteira. Aquilo que para nós era lixo para os espanhóis era reaproveitado.

Especulando um pouco, é essa a explicação que encontro para que subitamente, velhas oliveiras terem saído do olival e começassem a servir de decoração em centros comerciais, jardins públicos, e de repente parece que toda a gente quer ter uma no jardim de casa!

Um dos mais recentes exemplos do uso de oliveiras num novo espaço comercial é no centro do Porto, entre a Torre dos Clérigos e a Livraria Lello. Vejamos como era o espaço antes das obras com a ajuda das imagens do Google Maps:



Atualmente a coisa ficou assim:



Vou deixar de lado observações sobre a questão arquitetónica e centrar-me unicamente no lado estético das oliveiras no topo do edifício. Devo confessar que gosto da ideia de jardins no topo dos edifícios, é também uma espécie de nova moda, o pensar verde e sustentável, mas é uma boa moda. 
Acho que as oliveiras resultaram bem ali, só tive pena que o espaço ainda esteja todo vedado com rede das obras, isto meses depois de ter sido inaugurado, mas estamos em Portugal não se pode exigir muito não é?

Aqui ficam algumas fotos tiradas hoje de manhã enquanto me confundia no meio de um montão de turistas!