domingo, 28 de abril de 2019

Salamandra Emerge das Profundezas

Já há bastante tempo que não partilhava aqui um vídeo (ou fotografias) sobre a fauna do meu jardim, mas hoje, tive a oportunidade, com alguma sorte, de conseguir filmar algo que para mim foi fantástico:


Depois de ter movido uma enorme piracanta de sítio (estava num grande recipiente sem fundo, com as raízes agarradas ao solo) e de ter que cortar as raízes da terra com uma foice e de ter cavado um bocado à volta, eis se não quando, passado um bom bocado de tempo (entretanto andava a podar algumas heras) e vejo, a alguma distância, emergir da terra aquilo que, à primeira vista parecia um sapo! De imediato aproximo-me, mas afinal não era um sapo!, era sim uma salamandra, que deveria estar enterrada bem fundo!

De imediato, após se erguer da terra, as formigas, como se pode ver no vídeo, começaram a atacá-la, mas ela aos poucos foi-se livrando delas, e, vagarosamente tratou de se ir esconder para junto das heras.

Resto de Poda Abandonados

Há algum tempo, não sei precisar quanto, mas certamente há muitos meses, cortei uns ramos de Aeonium e deixei-os dentro de uma lata de plástico, e atirei lá para dentro um bocado de terra. E muito meses se passaram e a lata ficou para ali num canto no meio de outras plantas. E não é que, sem lhe mexer até floriu?


quinta-feira, 25 de abril de 2019

Echinopsis em Flor

Depois de no verão passado ter trazido estes catos abandonados para casa, eis que um dos muitos Echinopsis começou agora a florir: 






Coroa-de-cristo - Euphorbia milii

Há algum tempo que andava de olho neste cato ou arbusto da família das Euphorbias, originário de Madagascar, principalmente depois de há já uns anos ter visto os que estão no Jardim Botânico do Porto.






E até que há umas semanas, de passagem por Ovar, entrei numa grande superfície de plantas e  artigos de jardim, e por lá vi esta Euphorbia milii e trouxe um pequeno vasinho que custou 1,80€. No vaso está identicada como Euphorbia milii "vulconus".

Para já vou mudar a planta de vaso e depois logo se vê, se a continuarei a manter em vaso ou se lhe destinarei um sítio no jardim.



Evolução do Crescimento da Graminha brasileira

Não sei precisar, mas foi há menos de um mês (talvez três semanas), que me decidi a plantar graminha brasileira (Axonopus compressus) neste espaço lateral, entre a minha casa e a casa do vizinho. É um local de sombra ou meia sombra, visto que só tem algumas horas de sol direto durante o dia. Acho que esta graminha brasileira, que precisa de mais água que a graminha comum (Stenotaphrum secundatum) se irá dar bem aqui, porque não apanhando muito sol, também não implicará grande gasto de água.

A maioria destes pés foram plantados sem sequer terem raiz, mas muito juntinhos, e como se poder ver, nota-se que já estão bem pegados e a chuva das últimas semanas facilitou. Aqui ficam as primeiras fotografias, para posteriormente ir editando e colocar mais fotos ao longo do tempo até o relvado fechar, para se perceber quanto tempo demora a ficar completo. E mais adiante tenciono depois explicar as diferenças, vantagens e desvantagens em relação à graminha comum (Stenotaphrum secundatum).




quarta-feira, 24 de abril de 2019

Epiphyllum ackermannii de novo em Flor

Depois deste cato se ter queimado com a geada, aos poucos começou a regenerar, e eis que está agora, de novo com as suas exuberantes flores vermelhas:




Cato em flor - Epiphyllum ackermannii

terça-feira, 23 de abril de 2019

Parque das Termas das Caldas de Vizela

O Parque das Termas das Caldas de Vizela tem pouco mais de 130 anos, fica situado junto ao rio Vizela, e foi criado pelos reconhecido horticultores e jardineiros portuenses José Marques Loureiro (dono do Horto das Virtudes) e por Jerónimo Monteiro da Costa, antigo director dos Jardins Municipais do Porto, e autor, entre outros, do Jardim do Carregal, Jardim de Arca d'Água ou Parque La Salette.


Assim como as pessoas visitam uma exposição numa galeria para apreciar os quadros de um pintor famoso, eu desloquei-me a Caldas de Vizela para ver ao vivo esta obra viva destes famosos jardineiros. Já há muito que ouvia dizer que a concentração das maiores árvores do país aqui estavam, e, de facto, ao longo do percurso, na maior parte do tempo, andei  olhar para cima, para admirar o porte destas enorme árvores que ali foram plantadas. 





















segunda-feira, 22 de abril de 2019

Apanhar Flor de Sabugueiro


De manhã saí de casa e fui fazer uma ronda pelos sabugueiros da aldeia para colher as flores. Já o deveria ter feito, visto que em muitas flores já o fruto nasceu. Ainda assim apanhei um bom saco de cinquenta litros.  

A flor de sabugueiro está indicada no tratamento da tosse, constipações e febre dos fenos (rinite alérgica). Depois de apanhada a flor, coloca-se a secar, e temos ervas para usar durante o ano todo! É verdade que podemos ir a uma ervanária e comprar por pouco dinheiro, mas nada como fazermos nós mesmos o trabalho, e ajudando também assim a reduzir a pegada ecológica. 

Ainda ontem tinha passado por vários sabugueiros em flor nas beiras das estradas. Só que o problema é que estão muito sujeitos à poluição dos automóveis, daí que, o melhor será apanhar de arbustos que estejam longe da poluição. 





Mais sobre sabugueiro: AQUI


Suculentas em Flor: Echeveria ‘Perle Von Nürnberg’

Mais uma Echeveria cá por casa em flor, em destaque na fotografia esta Echeveria ‘Perle Von Nürnberg’:



Templo do Senhor da Cruz

Como é habitual, no domingo de Páscoa costumo ir dar um passeio com os pais. Acabamos a alçomar em Barcelos, e eu aproveitei para duas fotografias do Jardim das Barrocas para o Templo do Senhor da Cruz.



domingo, 14 de abril de 2019

Valpaços: E a Sua Terra Não Mais Ardeu

De leitura obrigatória a efeméride recordada pelo Diário de Notícias

Eu ainda me lembro bem. No passado dia 31 de Março passaram trinta anos que o povo de Valpaços se uniu (em 1989) numa altura em que o governo de Cavaco Silva financiara, a fundo perdido, a plantação de eucaliptos. E o povo uniu-se, e mesmo contra o forte regimento policial, arrancaram uma plantação de eucaliptos que a Soporcel tinha plantado na região.



Uns meses antes da guerra, começou a conversar sobre o seu medo com algumas das mais relevantes personalidades do vale. Grandes proprietários, políticos da terra, as famílias mais reconhecidas. «Lentamente começou a formar-se um consenso de que o lucro fácil do eucalipto seria a médio prazo a nossa desgraça. Não queríamos deixar secar a nossa terra. E não queríamos arder aqui todos. Tínhamos de destruir aquele eucaliptal, custasse o que custasse.»

«Nessa altura o ministério da agricultura defendia com unhas e dentes a plantação de eucalipto.» Álvaro Barreto, titular da pasta, fora anos antes presidente do conselho de administração da Soporcel e tornaria ao cargo em 1990, pouco depois das gentes de Valpaços lhe fazerem frente.

Ao início houve renitência, a madeira valeria sempre mais do que a azeitona, e a castanha ainda não rendia o que rende hoje. «Mas tentámos sempre centrar a conversa no que aconteceria daí a uns anos, dizer que os eucaliptos secariam os solos e o povo ficaria refém de uma única cultura, que se alguma coisa corresse mal não teriam mais nada.»

«Então se tínhamos o melhor azeite do país íamos dar cabo dele para enriquecer uns ricalhaços de fora?» Tem 86 anos e uma destreza de 30, hoje estuga o passo para mostrar a zona que podia ter sido caixa de fósforos. «Vê, nem um eucalipto plantado. E o nosso vale há mais de 30 anos que não arde. Se o povo não se tem unido hoje estávamos a viver a mesma desgraça que vimos por esse país fora.»

«Podem achar que somos gente do campo, sem educação nem conhecimento, mas nós cá soubemos defender a nossa terra», diz o velhote. «Temos chorado muito por esta gente que perdeu vidas e animais e casas. E há uma coisa que o meu povo sabe: se temos deixado ficar os eucaliptos, também hoje choraríamos pelos nossos.»

Tivesse todo o país rejeitado a plantação generalizada de eucaliptos, e hoje, todos, seríamos bem mais ricos, e tínhamos um país muito menos assolado pela severidade dos incêndios. A reportagem pode ser lida na íntegra AQUI.

Banho de Floresta no Bussaco


Ontem desloquei-me com o grupo habitual (desta vez alargado a umas 120 pessoas) para uma caminhada livre pela Mata do Bussaco. Um dia cinzento mas com uma temperatura amena, em que até alguns, poucos, pingos de chuva se toraram agradáveis, levou-nos pelos vários trilhos da Mata.


A Mata do Bussaco encontra-se ainda com bastantes árvores caídas, fruto da tempestade de Outubro do ano passado que assoulou a zona centro do país, mas é sempre uma oportunidade de levar um verdadeiro banho de floresta, num dos espaços verdes mais emblemáticos do país. 


Na primeira fotografia o grupo, com quem fui caminhando, decidiu abraçar este enorme eucalipto, dos poucos exemplares diga-se, mas que, como se pode observar, tingiu um porte impressionante. Nas restantes fotografias chamo a atenção para os fetos arboreos, que eu simplesmente adoro, e que há muito ando a pensar comprar um... e se calhar será mesmo para breve.

terça-feira, 9 de abril de 2019

ObservaRia’19



Aproxima-se um fim de semana repleto de atividades junto à Ria de Aveiro

ObservaRia’19, um convite à descoberta e proteção da vida selvagem

Programa AQUI

segunda-feira, 8 de abril de 2019

A Arquiduquesa na Varanda

aqui contei a história desta roseira Archiduchesse Elizabeth D'Autriche.  E depois de ter estado num vaso passei-a para um local que acabei não achar apropriado e transplantei-a de novo. Está agora junto à varanda da entrada da casa. Espero que seja esta a sua morada definitiva!

Neste pequeno canteiro em frente da casa tinha uma estrelícia que arranquei. Tenho uma outra bastante grande que também irá ter o mesmo destino. Não foram plantadas por mim, estão demasiado grandes e as raízes são bastante invasoras. Logo vejo o que ali irei fazer. Mas creio que a arquiduquesa ali ficará.