segunda-feira, 21 de agosto de 2017

De passagem pela Serra da Estrela

A verdade é que nunca tinha ido à Serra da Estrela, a maior montanha de Portugal continental com os seus 1993 metros. Já estive para lá ter ido no Inverno, em que a encontraria pintada de branco, mas talvez por não me dar muito bem com o frio, e até com o receio de ficar barrado nos acesso à Torre sem cadeados nas rodas ou carro com tração às quatro rodas, acabei sempre por não ir. 

Estive por lá quatro dias na semana passada, e sem dúvida que gostei, tal como qualquer pessoa que gosta de estar em contacto com a Natureza. Só que o Verão é mesmo a pior altura para se estar de férias e passear. O Verão é muito bom para quem gosta de estar como um lagarto ao sol, ou a passar o dia dentro de água, mas no que à Natureza diz respeito, ela está mesmo no seu pior. Os rios secam, as plantas e árvores sofrem com o calor tórrido e tudo se apresenta castanho e desertificado, excluindo, se calhar, a relva, sempre muito regada e verde em torno das piscinas dos Hotéis. 

E se a caminho de Seia, o primeiro dia começou com uma caminhada no Trilho Medieval de Cambra, nos dias seguintes passei por:


Vale de Rossim






Covão d'Ametade:






Praia Fluvial Loriga












Sem dúvida um local a regressar, com mais tempo por minha conta, quem sabe para fazer tranquilamente um ou outro trilho, mas numa outra estação qualquer que não o Verão, onde tudo esteja bem mais verde e os rios não estejam secos.

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