segunda-feira, 30 de julho de 2018

Penedo da Saudade

Já por inúmeras vezes estive em Coimbra, tal como por várias vezes estive no Jardim Botânico, mas até à data nunca tinha passado pelo Penedo da Saudade que fica ali a poucos metros. Trata-se de um parque e miradouro numa escarpa que permite uma vista sobre uma parque da cidade. 

Todo este local é uma espécie de memorial, tal como um cemitério, cheio de placas mas que não lembram pessoas que morreram, mas sim de turmas, cursos, aulas, dos tempos passados na universidade. 












domingo, 29 de julho de 2018

Plátano de Fio Dental

E agora um toque de humor encontrado na Mata do Choupal em Coimbra:



Surpresa ao Chegar a Casa


Foi à pouco, neste final de domingo que, a chegar a casa dos meus pais que comigo andaram a passear, mal abro o portão e vou a pousar os sacos num pequeno canteiro de relva (graminha brasileira) que me assusto ao ver uma cobra, que me parece ser ainda jovem, toda esticada junto ao muro, e que por certo estava a apanhar o calor que este emanava. De imediato registei o acontecimento!

O canteiro onde a encontrei:


Ela de imediato se enroscou e colocou em posição de defesa, até porque, não creio que seja habitual uma cobra atacar uma pessoa, a menos que se sinta ameaçada:




Assim que eu me aproximava mais começava a deitar a língua de fora:


E entretanto os meus pais afastaram-na, não fosse ela conseguir entrar para a garagem, e ela lá foi para o monte:


sábado, 28 de julho de 2018

Sansevieria - Espada de São Jorge

Há não muito tempo tinham-me oferecido uma pequena Espada-de-São-Jorge que não levei para minha casa porque ficou em casa dos meus pais a cuidado da minha mãe. E não demorou a ter tido um triste fim. Quando perguntei pela planta a minha mãe disse-me que morreu sem perceber bem porquê. Não muito tempo depois, numa das minhas frequentes idas ao horto, passei por estas plantas e reparei que o substrato que tinham era fibra de coco. Logo aí percebi o porquê da planta ter morrido: excesso de água. Este é um dos erros mais comuns que as pessoas cometem, neste caso também cometido por mim, porque deveria primeiro informar-me convenientemente sobre as necesidades da planta e alertar a minha mãe. Porque por norma as pessoas passam nos hortos ou viveiros, compram uma planta muito bonita, mas rapidamente esta acaba por morrer, porque cada espécie tem necessidades diferentes, seja de luz, sol, substrato ou de regas. Portanto, antes de comprar é essencial saber o que se trás para casa. 

Uma das curiosidades sobre esta planta, é que a encontramos muito frequentemente em estabelecimentos comerciais, como lojas ou escritórios, quase tanto como os vulgares sapos de louça. E isto tem um motivo. A planta está (tal como outras, como por exemplo a arruda) associada à proteção contra invejas e maus olhados e purificadora de más energias e assim sendo acredita-se que possa trazer prosperidade. 

Por tudo isto, por ver a planta um pouco por todo o lado, sempre achei (e é verdade) que se trata de uma planta muito resistente, e daí a minha surpresa quando a minha mãe me disse que ela havia morrido. Mas o problema como referi foi o excesso de água, porque ela passou o Inverno a apanhar muita chuva e frio e, em vez de ficar protegida, o excesso de água terá sido letal. 


Existem diferentes variedades de Espada de São Jorge (Sansevieria) e a senhora que ma vendeu até falou na Espada de Santa Barbara (espadas há muitas!) mas por entre conversa e escolhe e tira daqui e dali já nem sei ao certo a variedade que trouxe! Agora espero é que cresce, e que traga prosperidade! Esta pequena planta teve um custo de 5€.

Haworthia ‘Spider White’

Mais uma suculenta para a coleção. Trata-se de uma Haworthia, um híbrido chamado de Spider White e que custou 5€. Uma planta pequenina um pouco cara, provavelmente, digo eu, devido ao crescimento lento, ou então à difícil propagação de filhotes. Mas com o passar logo percebei se assim é ou não. De qualquer das formas achei-a muito bonita e chama muito a atenção sobre si.



Curcuma - Açafrão-da-Terra

Em nova visita ao Festival de Jardins de Ponte de Lima, desta feita na companhia dos pais, acabei por comprar conjuntamente com a minha mãe, mais algumas plantinhas que a mesma senhora que lá estava no ano anterior (do Horto "Viveiro da Portagem") tinha à venda ali junto ao centro histórico. 

Uma das plantas que chamou a atenção da minha mãe, daí o evidente interesse comercial da planta, foram as flores da Curcuma, planta que desconhecia, que é da família do gengibre (também conhecida por açafrão indiano ou gengibre amarelo). 


À primeira vista a planta em si, aparentemente, é quase uma espécie de jarro e como referi o que nos chama a atenção é a sua flor (e existem de várias cores). 


Na etiqueta que vinha junto com o pequenino vaso, fica-se a saber que a planta deve ser mantida numa temperatura entre os 15 e os 30 graus e regar duas vezes por semana. Deve-se evitar o sol direto pois vai queimar as suas tenras folhas bem com, no Inverno, a geada que mataria a planta. O ideal será colocar a planta num local onde apanhe muita luz mas com sol indireto e que esteja abrigada no inverno. A senhora também logo recomendou, para se ter atenção ao planta-la na terra pois os ratos também gostam muito dos seus tubérculos. "Eles também sabem o que é bom"!

Um pequeno vaso com esta planta (que entretanto foi mudado para um maior) custou 12€.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Memórias do Campo

Obra de Salvador Vieira

"Exaltação Monumental, tendo por destinatário o paradigma campesino das lavradas, sementeiras e ceifas das gentes Limianas".


sexta-feira, 20 de julho de 2018

Os Teus Primeiros Frutos

Plantei esta segunda romãzeira no ano passado mas, surpreendentemente, ou talvez não, já tem dois frutos. E isto é interessante porque a primeira que plantei em 2009 só veio a dar frutos sete anos depois. E certa vez, contaram-me os meus pais, que ouviram certa vez uma conversa num horto, em que a pessoa disse ao cliente, "se vai levar uma romãzeira, ou leve duas ou não leve nenhuma" aludindo ao facto que uma só árvore não daria frutos, o que é falso, no entanto parece-me que sim, que ter duas árvores auxiliará a polinização. Mas a árvore tem flores masculinas e femininas, senão a minha primeira romãzeira, que não tem nenhuma por perto nas redondezas, nunca que teria dado frutos. Deu, no entanto demorou sete anos. E esta segunda árvore, plantada há menos de um ano, já tem ali dois  frutos:






terça-feira, 17 de julho de 2018

Ilustre Desconhecido com Colunas de Flores Brancas

Planta que ofereceram à minha mãe. Não sei o nome. Bem sei que há aplicações para telemóvel em que basta tirar fotografias e consegue de imediato saber o que tem o seu interesse. Mas eu ainda me vou recusando a usar telemóvel com internet, logo, não é opção. Alguém sabe o nome? 






segunda-feira, 16 de julho de 2018

Adivinha quem voltou?

Bem mais tarde descobri que se chamava Riscas. O gato que, morando a algumas centenas de metros me tinha adotado para lhe fornecer mais uma refeição de fácil acesso. E tinha adotado o meu jardim também. Durante algum tempo como que me esperava todos os dias. Depois andou muito tempo desaparecido, afinal tem donos, vivenda e uma criança se quiser brincar. Entretanto tanto tempo volvido descobri-o a dormir entre o meu alecrim e o muro de suporte das tartarugas.  



Entretanto no dia seguinte, de manhã, sem querer, acordei-o ao regar o jardim molhando-o. Uma chatice! Algum tempo depois encontrei-o deitado na relva, entre um lilás e uma piracanta:






En Guarde!

Aranhas-caranguejo-das-flores brancas um pouco por todas as flores do jardim:



domingo, 15 de julho de 2018

Criar a Família numa Folha de Hera

Andava a podar a sebe de heras, que frequentemente tenho de aparar porque crescem bem rápido e, de repente, após ter cortado uns rebentos compridos, deixam à vista uma folha dobrada que me chamou a atenção. De imediato percebi que estava ocupada por algum habitante que dela fez a sua casa. E na verdade tratava-se de uma aranha com a sua prole, que ali se abrigou. 



Flores Silvestres no Jardim: Madressilva-das-boticas

Por entre rosmaninho, sargaço e estevas floresce uma madressilva-das-boticas:

Madressilva-das-boticas (Lonicera periclymenum L.)

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Este Blogue Faz Hoje 5 Anos!

Este blogue faz hoje cinco anos. Foi no dia 13 de Julho de 2013 que tudo começou. E até podia ter começado três anos antes, mas fruto da indecisão em relação ao nome e muito também pelo receio de me expor e nada de interessante ter para mostrar que o tempo foi passando e só comecei em 2013. Mas entretanto já passaram cinco anos e foram mais de 500 novas entradas, o que dá uma média razoável de 100 por ano.

E se no início a ideia era ir dando conta das minhas aventuras com as plantas, aos poucos fui introduzindo novos temas, como os jardins históricos ou as caminhadas por exemplo que achei que se integravam no espírito no blogue. 

Gostei destes cinco anos a bucolicular anonimamente e posso dizer que fiquei  agradado naquilo que o blogue se foi tornando. Já agora, por mera curiosidade (e vá lá saber-se porquê!), as cinco entradas mais lidas nestes cinco anos foram:




Eucalipto: Resistência e disseminação após incêndio







Podar as Estrelícias







As ervas e o relvado







Relvado: A importância da escarificação








Hoje é dia da floresta autóctone






Veremos daqui para a frente!