Na sequência da anterior publicação sobre os arranjos florais no cemitério, lembrei-me da minha recente visita, chamemos-lhe "turística", a um dos maiores cemitérios do Porto: o cemitério de Agramonte.
Provavelmente algumas pessoas estranharão que haja alguém que faça turismo nos cemitérios, mas a verdade é que existe muita gente interessada em visitá-los e lembro-me até de ter lido que, por exemplo, em Lisboa criou-se um roteiro específico porque os cemitérios dos Prazeres e Alto de São João são muito visitados por estrangeiros.
Provavelmente algumas pessoas estranharão que haja alguém que faça turismo nos cemitérios, mas a verdade é que existe muita gente interessada em visitá-los e lembro-me até de ter lido que, por exemplo, em Lisboa criou-se um roteiro específico porque os cemitérios dos Prazeres e Alto de São João são muito visitados por estrangeiros.
O meu interesse é mera curiosidade fotográfica. Podem-se encontrar motivos interessantes para fotografar em qualquer lado e também se podem encontrar motivos de beleza diferente num cemitério, nomeadamente nos elementos escultóricos.
Não deixei de reparar nos arranjos de flores, umas sepulturas mais cuidadas, outras com flores secas, outras ainda com flores plásticas. E eu sempre achei que devemos cuidar e fazer tudo pelas pessoas que gostamos quando elas são vivas, depois de mortas podemos simplesmente mantê-las vivas na nossa memória, e no fundo acho que é isso que interessa. Tudo o resto é supérfluo.
Mas um pequeno espaço em particular chamou-me a atenção. Imensas flores vermelhas, naturais, espontâneas e silvestres. Talvez o arranjo mais bonito do cemitério fosse esta pequena porção de terreno, abandonado e repleto de papoilas vermelhas.
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