A relva mais comum que se vê nos jardins portugueses é a graminha de nome científico Stenotaphrum Secundatum, também conhecida por Santo Agostinho. É a que tenho em casa e já por diversas vezes aqui falei dela no blogue.
Esta espécie tem vários méritos, bem como algumas desvantagens, mas tudo depende também das necessidades e do uso que as pessoas vão fazer do seu relvado.
Mas o que eu hoje aqui queria mostrar é sobre a sua resistência à seca, um fator a ter em contra cada vez mais no nosso país, tanto pela questão das temperaturas elevadas, quer por outro lado pelo preço elevado que pagamos pela água e, não menos importante a gestão dos recursos e a sua sustentabilidade.
Muitas vezes temos de cortar aquelas guias de graminha que ultrapassam os limites dos canteiros, e o que eu faço é, muitas vezes, espalhar esses bocados de relva no monte. E o que vos posso mostrar é que, os pés unicamente pousados agarraram-se à terra e, mais impressionante, resistem à seca dos nossos Verões sem ver uma única pinga de água.
Pode-se ver aqui a relva, no monte, completamente seco, mas a resistir, ao lado do tojo e silvas:
Portanto, se questão da água é um fator muito importante no jardim, bem como a resistência da espécie que se pretende aplicar, então, a graminha comum (Santo Agostinho) é a escolha acertada. Ela é indestrutível!
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